Audiência sobre Plano Nacional de Educação na Câmara de Blumenau reúne extremos

Foto: CMB

A audiência pública para debater o Plano Nacional de Educação da Câmara de Blumenau, realizada na noite desta quarta-feira. tinha como objetivo, como muitas outras audiências, agradar um determinado público, no caso o conservador, em especial ligado as igrejas evangélicas. Foi proposto pela vereadora Silmara Miguel (PSD).

Mas o campo progressista de Blumenau se mobilizou e marcou presença, com representantes dos sindicatos e de movimentos sociais. E assim, o debate foi mais equilibrado, com mais de uma visão, mas reforçando a polarização política que vivemos no país.

Entre os presentes, a deputada estadual Ana Campagnolo (PL), Cabo Venturelli, assessor do deputado Jessé Lopes (PL), o ex-vereador Lenilso da Silva (PT) e a advogada Rosane Martins (PSOL), para ficar apenas nos extremos. O presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Nikollas Ferreira (PL/MG), falou através de uma gravação de vídeo.

O objetivo desta audiência foi tratar sobre o novo Plano Nacional de Educação que está sendo discutido no país e deve passar pelo Congresso Nacional. O plano também foi tema da Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2024, que emitiu um relatório final que deve servir de base para a elaboração do projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.

“O que mais vimos neste relatório são pautas ideológicas”, disse a vereadora proponente quando fez a proposta.

Muitos dos debates foi centrado no papel da família, como se fosse excludente com o papel da escola. Enquanto uma boa parte se posicionava contra o que chamam de pautas ideológicas, outro grupo defendia o espaço para todos e para todos os tipos de família.

Duas moções foram apresentadas ao final da audiência. Uma Moção de Repúdio contra as questões “ideológicas” do Plano Nacional de Educação da forma que esta sendo construído. Outra moção de apelo para os representantes no Congresso Nacional se posicionarem contra. As duas moções foram aprovadas pela maioria dos presentes.

2 Comentário

  1. Tenho 61 anos e sempre questionador e curioso das coisas, e percebo de uns anos que muitas intuições de ensino perderam o foco ! Onde deveria ser um local de aprendizado e não doutrinar! Adquirir auto confiança e estima, vejo indivíduos cada vez com menos conteúdo positivo e proativo! Lastimável a destruição das bases familiares (Deus/Criador), patriotismo e liberdade!

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