A ordem de serviço para a reforma geral do prédio do Fórum de Blumenau foi assinada nesta quinta-feira, 9, em cerimônia realizada no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na presença do presidente do TJSC, desembargador Francisco Oliveira Neto; o presidente do Fundo de Reaparelhamento da Justiça (FRJ), desembargador Rubens Schulz; e a diretora do foro da comarca de Blumenau, juíza Cíntia Gonçalves Costi.
O contrato prevê a entrega da reforma em 900 dias.
O chefe do Poder Judiciário catarinense explicou que, por uma dificuldade de agenda, não conseguiu realizar este ato na cidade de Blumenau. Para não postergar o início dos trabalhos, prometeu a entrega formal da ordem de serviço para o próximo dia 20 de junho. “Estamos, sem dúvida nenhuma, não só confiantes, mas com a certeza de que vamos atender adequadamente os anseios da população de Blumenau. Nesse período que se inicia, de 30 meses, em cinco etapas bem definidas, muito bem planejadas pelas diretorias envolvidas, tomamos todos os cuidados em relação a prestação jurisdicional, que não pode parar”, anotou o presidente do TJSC.
Segundo o Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), Blumenau tem mais de 361 mil habitantes e há um entendimento que a estrutura atual do Fórum não é mais compatível com o crescimento da região e com as demandas dos profissionais que atuam na região.
“Desde a inauguração do atual Fórum de Blumenau, em 2000, a demanda processual aumentou e a prestação jurisdicional precisou ser aprimorada. Além disso, nós tivemos também a instalação de novas varas e juizados. A estrutura passou por adaptações e hoje, com a retomada da reforma global, será atualizada para garantir o atendimento às necessidades da comunidade. É importante destacar todo esse crescimento que Blumenau teve nos últimos anos. Nós estávamos com uma estrutura, principalmente, na parte de acomodação do cidadão, bastante carente, precisando dessas melhorias. A obra vem em excelente momento e vai atender aos magistrados, aos servidores, aos advogados e aos promotores que vão ficar com uma acomodação muito melhor, mas principalmente, à população”, conclui a diretora do Fórum, Cíntia Gonçalves Costi.
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