E a Maria?

Foto: divulgação

Sabe aquela brincadeira de dizer que estava com a orelha quente, pois alguém está falando de você? Pois, deve ter sido assim com a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB) nos últimos dias, em especial de domingo para cá.

É um tal de Maria Regina aceitou ser vice de Egidio Ferrari (PL), o PL de Jorginho Mello teria aceito o PSDB, Maria Regina e seu PSDB estariam isolados, o PSDB e Maria Regina estão convictos da pré-candidatura a prefeita.

Na segunda-feira, um dia depois do PP e Republicanos anunciarem apoio ao PL de Egidio, o telefone do Informe começa a receber mensagens afirmando que o deputado terá como vice Maria Regina, uma situação que ainda hoje vem sendo construída pelo prefeito Mário Hildebrandt junto a Jorginho Mello e o pré-candidato a prefeito. Pessoas de diferentes partidos entraram em contato.

Na terça-feira, o deputado estadual Ivan Naatz (PL) publicou em suas redes sociais não ver problemas de Maria Regina ser vice, representaria a boa “avaliação” da gestão Mário a frente da Prefeitura, posição oposta ao que falava no começo do ano, assunto para outra postagem.

Como jornalistas, ouvimos as fontes, se não os envolvidos, pessoas próximas, com informação. Ouvimos gente ligada ao deputado Egidio, ligada ao prefeito Mário, ao PSDB e a própria Maria.

Todos, a começar pela Maria Regina, disseram não ter fato novo nos últimos dias que justificasse o falatório. Ao ser questionada – novamente pelo Informe – se aceitaria ser candidata a vice novamente, diz que isso não esta colocado, pois é candidata a prefeita. Mas diz que a candidatura não é só dela, é de um grupo, no caso o PSDB, e que este grupo decidirá.

Então, pelas minhas conversas com as fontes principais, Maria Regina não estará com Egidio Ferrari. Mas as circunstâncias da política fazem convicções serem colocadas em segundo plano, portanto, é bom ficar de olho.

Talvez, a esta altura do campeonato, a aliança com Maria Regina Soar e o PSDB, atraindo também o MDB – que ainda não manifestou apoio a algum candidato – pode dar o corpo necessário à campanha do PL, assumindo de vez a administração Mário. E evitar a divisão, que poderia ser benéfica ao candidato do NOVO, Odair Tramontin.

Por outro lado, este falatório todo pode ser para pressionar o MDB a fechar com a aliança em torno do PL, que já tem União, PP, Republicanos e PRD, deixando o PSDB definitivamente isolado e sem muita alternativa.

Se Maria Regina for candidata com o PSDB solo, terá o mesmo tempo de TV que Rosane Magaly Martins, do PSOL, muito pouco para quem sonha em voos mais altos. Sua chance é contar com o MDB, que tem na Executiva Miguel Soar, marido de Maria, e que teve em César Botelho, filiado ao PSDB e  chefe  de gabinete da Prefeitura, figura chave para montar a nominata da sigla.

Então, “E a Maria”, é uma  pergunta ainda sem respostas. Tudo pode acontecer.

Ou esta acontecendo.

1 Comentário

  1. Na política blumenauense tudo pode acontecer, depende dos interesses.

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