Tamanho faz diferença?

A manchete tem relação com as coligações que se formam em Blumenau. E é preciso responder que sim, que faz diferença. Mas nem sempre decisiva, se formos pensar no resultado da eleição.

Neste final de semana foi selada a maior aliança desta eleição na cidade, a que confirmou Egidio Ferrari como candidato a prefeito e Maria Regina Soar a vice, unindo sete partidos: PL, PSDB, Ciadadania, União, Republicanos, PP e PRD. O MDB deve vir também, chegando a oito, uma conta que pode aumentar, pois tem algumas siglas que ainda podem vir, com pouca representatividade em Blumenau, mas com alguns segundos de TV.

Esta aliança representa cerca de 59% do tempo de propaganda na TV e no Rádio, nos dois blocos de 10 minutos e nas inserções de comerciais. E sete nominatas de vereadores completas – PSDB e Cidadania concorrem juntos, por estarem federados -, totalizando 112 candidatos, que, em tese, trabalharão para ajudar a chapa majoritária enquanto buscam votos para eles.

Atrás deste “chapão”, ainda sem nome, vem a Federação Brasil Esperança, com PT-PCdoB-PV, junto com Solidariedade e PSB, e , provavelmente, PDT. Apenas a Federação deve ter nominata completa – 16 candidatos – e os demais lançarão no máximo dois nomes e olhe lá. Mas o tempo de propaganda eleitoral é bom, cerca de 27% do total.

A aliança NOVO-PSD terá duas nominatas de vereador completas – 32 candidatos -, mas menos tempo de exposição na TV e Rádio, 9% do total.

O PSOL promete nominata completa, assim como o Podemos, e cada um terá cerca de 3% do tempo total.

O tempo de propaganda é definido pelo número de deputados federais eleitos por cada partido em 2022, quando PL e PT lideraram o ranking.

Quer dizer então que a eleição de Blumenau está definida? Longe disso. Os adversários, em especial o NOVO, vai dizer que mais uma vez estão todos juntos, os mesmo que administram a cidade nos últimos 20 anos. Já o PL vai dizer que tem um candidato “novo”, que conseguiu unir as principais forças políticas da cidade.

Mas, que Egidio Ferrari larga em vantagem, é inegável.

Porém, o passado está aí para nos lembrar, em especial da campanha de 2012, quando o então vereador Napoleão Bernardes venceu a disputa apenas com o PSDB e o DEM, de Jovino Cardoso, contra Jean Kuhlmann, no PSD, liderando uma frente de 11 partidos.

1 Comentário

  1. Quanto pagaremos por estas alianças ?
    Não se unem apenas para tentar vencer as eleições, se unem com outros objetivos e ele tem nomes : Cargos comissionados , secretárias, autarquias , etc…

    Não acreditem que eles estão pensando em você , jamais pensaram e jamais irão pensar .

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*