A abertura dos envelopes com os ganhadores da licitação para fazer a coleta de lixo em Blumenau estava prevista para acontecer nesta terça-feira, mas deve demorar mais uns dias. Os motivos, segundo o presidente do Samae, Alexandro Fernandes, são questionamentos feitos em alguns pontos do edital por interessados.
A informação foi divulgada junto com a notícia de que uma outra empresa, a Sanepav, fará a prestação de serviço de forma emergencial, no lugar da Blumeterra, já a partir desta quinta-feira, numa operação de guerra, assunto de outras postagens.
De acordo com Alexandro, o edital será republicado rapidamente. Depois de publicado, são 30 dias para abrir as novas propostas.
O edital traz muitas novidades na relação com o serviço prestado até agora, aumentando sua capacidade e qualidade.
Quem ganhar terá que fazer a coleta de lixo reciclado também, junto com a coleta do lixo orgânico, além de colocar e se responsabilizar pela manutenção de mais dois mil containers em vários pontos da cidade, não apenas na área central ( hoje são apenas 250).
“Queremos dar confiabilidade ao serviço prestado hoje”, afirma Alexandro, sobre a coleta seletiva. “Motivar as pessoas para a reciclagem”, completa o presidente da autarquia.
Hoje os dois tipos de coleta – resíduos orgânicos e a de reciclados – são realizadas separadamente. A seletiva é feita pelo próprio Samae, em parceria com a empreiteira Ramos, com mão de obra oferecida pela cooperativa Reciblu. Com a nova licitação, estes trabalhadores permanecem apenas na recepção e triagem dos materiais, não mais na coleta.
O valor máximo do contrato é de R$ 25,4 milhões ano, para prestar os três serviços. A empresa que comprovar capacidade operacional e apresentar a melhor proposta leva. Somente de resíduos sólidos, são recolhidos em Blumenau sete mil toneladas de lixo por mês.
O contrato é de 12 meses, com possibilidade de renovação por cinco anos.
O prazo da última licitação terminou em maio do ano passado. Desde lá, a Blumeterra operava em caráter emergencial.
Vão pagar bem mais pelo serviço de coleta seletiva que hoje é feito pelo Samae. Nenhuma empresa vai assumir essa bucha sem ganhar bem por isso. Até porque as caixas de coleta seletiva no centro são alvos constantes de catadores que reviram tudo e pegam o que é bom.
O atual governo adora contratos emergenciais …será porque ?