Giovani Busnardo é um empresário de Blumenau, que herdou o serviço de coleta de lixo do pai, mas com atuação em outros ramos também.
Nesta segunda-feira, 13, chamou a Imprensa para apresentar a versão da Blumeterra sobre o fim do contrato emergencial. Fez o mesmo que a Prefeitura na sexta-feira. Estava acompanhado de um assessor jurídico e de um responsável operacional.
Destacou os 13 anos de atuação da empresa e fez questão de afirmar os vínculos com a cidade.
Começou a coletiva falando que a notícia divulgada na última sexta-feira pelo Samae estaria causando um problema para a coleta, por conta da insegurança nos mais de cem empregados. Disse que faltas já foram registradas neste final de semana. Chamou a divulgação antecipada de irresponsável.
O empresário fez questão de destacar que se passaram mais de nove meses desde o fim do contrato da última licitação, em maio de 2016, e até agora o Samae não fez um novo edital. Isso sem contar todo o tempo anterior ao final do contrato, suficiente para planejar uma ação óbvia neste sentido.
Ao contrário do transporte coletivo, a coleta de lixo não entrou em caráter emergencial por conta de fatores externos, como a caducidade do Consórcio Siga. Virou emergencial porque não houve edital.
Giovani Busnardo garantiu que neste período de quase um ano, as conversas com o Samae foram constantes, sempre “cobrando o edital de licitação”. Segundo ele: “não dá mais, empresa não suporta mais um contrato nestes valores”, teria afirmado algumas vezes em reunião com os representantes do Poder Executivo.
Ainda de acordo com o responsável pela Blumeterra, em dezembro o Ministério Público mandou publicar edital: “o edital nos pegou de surpresa”, “nossa empresa não teria capacidade de fazer a coleta de lixo em Blumenau, nós que trabalhamos aqui há 13 anos”.
Busnardo critica falhas no edital de licitação: “grande parte das empresas catarinenses não tem capacidade técnica para isso”, garantindo que a Blumeterra tem capacidade de participar, se alguns itens do edital forem revistos.
Falou da insegurança jurídica da situação criada com os nove meses de contrato emergencial, sem garantias e com um custo operacional defasado.
“Como vou investir, sem saber?”, comentou o dono da Blumeterrra para nós, da imprensa. “A gente não sabe o que fazer”, afirmou na relação com com os funcionários.
Na reta final, fala sobre o que fazer com os trabalhadores e fez uma avaliação sobre o futuro da Sanepav, empresa que vai operar o serviço nos próximos meses, em caráter emergencial.
A coletiva, na íntegra, está aqui.
Os tucanos estão com o bico afiado, mais $ pra campanha 2018 Alkimin
Mais um contrato emergencial , o PSDB esta ficando expert nestes contratos ,alguém sabe dizer porque ?
A Prefeitura vai ceder espaço nas dependências da URB para a empresa iniciar seus trabalhos , porque ?
Não será um fato curioso se algum dos secretários ou presidente de autarquia que não foram reconduzidos aos postos terem algum cargo nesta empresa , não se assustem …..
http://www.defato.com/noticias/60574/minista-rio-pa-blico-investiga-silveira-ja-nior-por-suposta-fraude-na-contrataa-a-o-da-vale-norte
Exatamente igual a Piracicabana que ganhou espaço fa prefeitura para estacionar os onibus tb