Se tem uma eleição aberta aqui na região, é em Gaspar. E, curiosamente, é a única cidade de porte médio onde o Partido dos Trabalhadores tem chance de eleger um prefeito, no caso o ex-prefeito por três mandatos, Celso Zuchi. Em todas pesquisas internas, o nome dele aparece bem posicionado.
Nesta segunda-feira, o PL faz o pré-lançamento da sua chapa majoritária, com o delegado Paulo Koerich a prefeito e Rodrigo Althoff vice, além dos pré-candidatos a vereador. Pela força do 22 e pelo imaginário de bons serviços que o policial civil tem junto a comunidade, imaginava-se que ele dispararia nos levantamentos internos, o que não aconteceu, pelo menos até o momento.
No encontro desta segunda-feira, uma ausência importante. O ex-prefeito Adilson Schimitt, que tentaria a volta à política pela Câmara Municipal. E, curiosamente, o motivo alegado tem a ver com o PT. Diz que desistiu da candidatura e o motivo seriam críticas de alguns que estão na linha de frente da campanha do PL a uma suposta aproximação dele com Celso Zuchi. “Fui chamado de traidor pelo grupo que esta na coordenação da campanha do Paulo Koerich, logo eu que combati o PT na cidade durante muito tempo”, diz Adilson Schimitt.
Na eventual disputa PL x PT em Gaspar, repetindo a polarização nacional, coloca-se o representante do atual grupo político que comanda a Prefeitura. Marcelo Brick (PP), atual vice-prefeito, concorre ao lado do MDB do prefeito Kleber Wan-Dall, do PSDB e PSD na cidade. Tem as coisas boas da administração para mostrar.
Tem ainda as pré-candidaturas do Republicanos, com Oberdan Barni, e do NOVO, Ednei Souza, que confirmou chapa pura neste final de semana.
Se todas as cinco pré-candidaturas se confirmarem, serão quatro do mesmo espectro político, o que pode beneficiar ainda mais Celso Zuchi, numa eleição que não tem segundo turno.
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