Chegou ao fim. Ou melhor, uma pausa, para recomeçar num provável segundo turno. Nesta quinta-feira à noite, dia 3, rodaram os últimos programas eleitorais na TV.
Durante 34 dias, as cinco candidaturas buscaram “vender seu peixe” , de acordo com suas expectativas, estruturas e espaços que representavam.
Avaliar os programas, além de subjetivo, é injusto. A proposta da candidatura que tem quase seis minutos de TV é diferente de quem tem 30 segundos, como é diferente para quem tem cerca de um minuto e dois minutos e meio. Esta foi a distribuição aproximada do tempo na disputa em Blumenau.
O programa de despedida sintetizou o que foi a tônica de todas as campanhas ao longo destes poucos mais de 30 dias.
Ana Paula Lima (PT) usou seu espaço para desarmar espíritos e pregar união, explorando a emoção ao som da música “Amanhã”. Foi o programa esteticamente mais bem feito.
A campanha de Egidio Ferrari (PL) usou o tempo do programa para valorizar Blumenau, “terra de oportunidades, não falamos mal, não criticamos”, foram algumas falas, um antídoto para as críticas que os adversários fazem.
Odair Tramontin (NOVO) teve que ser conciso em menos de um minuto. Reforça que representa a mudança no rumo certo, o slogan para confrontar a campanha de Egidio Ferrari.
Ricardo Alba (Podemos) não fez programa específico para despedida, mas utilizou um que usa cabides para referir-se à candidatura do 22, que foi a marca de sua campanha.
Por fim, o programa de Rosane Magaly Martins resumiu, na última imagem, o que buscou passar nesta campanha. Respeito à diversidade. Encerrou com um beijo na boca entre dois jovens.
Cada campanha passou, a mensagem que queria passar no último programa.
Mas o que toca você, eleitor?
O que toca ?
Simples, buscar alguém para o cargo de Prefeito que atue como Prefeito , que não utilize a prefeitura para cargos comissionados de promessa de campanha, que gerencie a cidade , que faça seu trabalho com honra e dignidade . Cumpra os requisitos de um administrador , cuide dos recursos oriundos dos nossos impostos e jamais , jamais , permita corrupção por quem quer que seja . Ou seja, uma pessoa que honre os votos recebidos e honre o sobrenome que herdou de seus pais .