“O equilíbrio venceu todos os extremismos”, um recado desse segundo turno no país

A frase desta manchete foi dita pelo prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ao comemorar sua vitória, a mais importante do país. Foi um recado para o PSOL de Boulos, para Pablo Marçal e até para Jair Bolsonaro (PL), que apoiou Nunes de forma tímida.

A fala do prefeito eleito da maior potência nacional resume o resultado deste segundo turno pelo Brasil e as eleições como um todo.

As urnas mostraram que o eleitor do Brasil de hoje é de direita, conservador, mas pragmático, quer resultados. Até gosta das mensagens do bolsonarismo, mas não concorda com o extremismo.

E não quer o PT nos municípios. O partido de Lula venceu em Fortaleza, uma exceção no desempenho nacional. O partido precisa urgentemente fazer uma reflexão sobre o que acontece quando Lula não é o candidato.

Venceu, no país, a direita pragmática, liderada pelo PSD e MDB, que elegeram os prefeitos em cinco capitais cada. O União e o PL em quatro, Podemos e PP dois, Avante, Republicanos, PT e PSB.

 

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