A perda de representatividade dos Jogos Abertos de Santa Catarina

Foto: Divulgação PMB/Arquivo

Não sei quando se perdeu. Mas a chama dos Jogos Abertos de Santa Catarina diminui a cada ano, a cada edição que passa. O evento teve a primeira edição em Brusque, nos anos de 1960, e até pouco tempo mobilizava milhares de atletas de quase todas as cidades catarinenses, movimentando durante cerca de 10 dias a economia dos municípios que sediavam, além de milhares de familiares estado afora.

Era uma atração. Atletas consagrados passaram pela competição, seja como promessas, ou representando as cidades onde nasceram ou ainda contratados por Prefeituras como parte de uma estratégia de marketing e visibilidade para o esporte.

Nesta terça-feira começou mais um JASC, em Concórdia, a 63ª edição. Com a absoluta falta de divulgação do Governo, das Prefeituras locais e falta de apetite da imprensa.

No oeste do estado, cerca de cinco mil atletas de 115 municípios vão competir em 31 modalidades. A delegação blumenauense é composta por aproximadamente 550 pessoas, entre atletas, comissões técnicas, dirigentes esportivos e equipe de apoio.

Blumenau é a maior campeã em todas as edições, 43 vezes. Seu último título foi em 2021.

Mas o destaque é desproporcional para o que representa, ou pelo menos representou, o evento.

Uma pena.

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