Haddad anuncia pacote fiscal de R$ 70 bilhões e isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta quarta-feira (27) detalhes de um pacote fiscal que deve economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. As medidas incluem mudanças no abono salarial, na previdência dos militares, no reajuste do salário mínimo e nas emendas parlamentares, além de um reforço no combate a privilégios e supersalários no serviço público.

O pacote prevê ajustes como a introdução de idade mínima para a reserva dos militares, mais rigor nas regras de pensões e um controle maior sobre o crescimento das emendas parlamentares, com 50% dos recursos destinados obrigatoriamente à saúde pública. No caso do abono salarial, o valor será corrigido apenas pela inflação, o que reduzirá gradualmente o benefício, que hoje equivale a dois salários mínimos.

Outra medida é o controle do crescimento do salário mínimo, que continuará com ganhos acima da inflação, mas limitado ao teto de 2,5% do crescimento do PIB, conforme as regras do novo arcabouço fiscal.

Além do pacote, Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, sem impacto fiscal, pois será compensada com a taxação de quem recebe acima de R$ 50 mil mensais. A proposta faz parte da segunda etapa da reforma tributária, que também busca isentar produtos da cesta básica, como carne, e corrigir distorções tributárias que aumentam a desigualdade social.

Com as medidas, o governo visa combater a inflação, reduzir os juros e promover maior justiça tributária, enquanto mantém as contas públicas ajustadas.

Com informações da Agência Brasil

2 Comentário

  1. Cortando dos “melancias” que apoiam este desgoverno, faz o “L” e bate continência .

  2. Chora que o choro é livre. Governando para todos. Priorizando as camadas menos favorecidas. O problema são os sabotadores, o tal mercado (quem é mesmo esse tal mercado, quem o representa?), a mídia corporativa, os escombros do governo anterior (BC…)… Nos livramos do caos, das trevas. Hoje pelo menos há a possibilidade de diálogo e civilidade no trato.

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