Votos afirmados e reafirmados na disputa da Mesa Diretora da Câmara de Blumenau

Fotos: Informe Blumenau

A matemática da eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Blumenau passa pelo número 8, a metade mais um dos vereadores. Isso daria uma maioria a qualquer chapa, no caso de duas inscritas.

A chapa liderada pelo vereador Aílton de Souza, o Ito (PL), conta até agora com nove apoios. Além do dele, tem o de Diego Nasato (Novo), Cristiane Loureiro (Podemos) e Egidio Beckhauser (Republicanos), que concorrem como vice-presidente, primeiro e segundo secretários, respectivamente, além de Bruno Win (Novo), Bruno Cunha (Cidadania), Professor Gilson (União), Silmara Miguel (PSD) e Flávio Linhares (PL).

Mesmo com algumas manifestações públicas de apoio dos nove, ainda há gente que sonha que alguns destes apoios possam roer a corda e apoiar uma outra chapa, liderada pelo atual presidente, Almir Vieira (PP), que era o preferido da atual administração e do grupo do prefeito eleito Egidio Ferrari (PL). Mais precisamente, mudar dois votos, suficientes para garantir a vitória.

E esses dois votos teriam nome e sobrenome. Bruno Cunha e Cristiane Loureiro. A mudança passaria pela negociação de espaços para eles e/ou seus partidos na administração municipal. Cristiane, eleita pela oposição ao projeto de Egidio Ferrari, chegou a ser indicada pelo seu partido para ser a secretária da Família, cargo que ocupou antes de ser eleita vereadora.

O Informe Blumenau foi ouvir os dois envolvidos, que confirmaram sim que estão conversando com o novo Governo para buscar espaços para nomes dos seus partidos. Mas estes espaços estariam condicionados à governabilidade a partir do ano que vem e não à troca de apoios na disputa da Mesa Diretora.

Tanto Bruno Cunha quanto Cristiane Loureiro dizem, com todas as letras, que não mudam seu voto, reafirmando o apoio à chapa liderada pelo Ito.

 

2 Comentário

  1. Vamos fazer uma aposta .
    Quem acredita que mudam de posição …. Digite 1
    Quem acredita que não mudam de posição….Digite 2

    Como não voto esperando algo em troca , pois não vendo minha dignidade , voto 2.

    A subserviência de um legislativo ao poder executivo é medida pelos projetos aprovados em caráter de ” urgente ou urgente urgentíssimo “.

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