A eleição em Indaial foi para o tapetão e assim vai ser ainda por um bom tempo, infelizmente. A última movimentação foi tentando barrar a diplomação, marcada para esta segunda-feira, mas o juiz eleitoral Gustavo Bristot de Mello entendeu que não há motivo para suspendê-la. O juiz é o mesmo que, em novembro, determinou a cassação da chapa vitoriosa e a inelegibilidade dos candidatos e do prefeito por oito anos, por abuso do poder econômico.
Como é preciso transitar em julgado para a cassação ser consumada, a Justiça entende que a diplomação precisa acontecer, assim como a posse dos eleitos em 1º de janeiro.
O candidato Silvio César (PL), apoiado pelo atual prefeito André Moser (PL), fez 41,27% dos votos válidos, superando o segundo colocado, Batata (11), por menos de mil votos. Sua campanha e de seu principal cabo eleitoral, o prefeito André, foi marcada por vários embates com a Justiça Eleitoral, em situações diversas.
O colega Judson Lima, do Vale do Itajaí Notícias, fez um levantamento junto ao Conselho Nacional de Justiça, que aponta que processos como este demoram, em média, de dois a três anos. Recentemente vimos isso aqui na região, em Brusque, com uma nova eleição acontecendo dois anos e nove meses depois da chapa cassada assumir, um ano e três meses antes de acabar o mandato.
Não é possível demorar tanto. Na verdade, a Justiça deveria fazer um mutirão para resolver estas pendências antes mesmo da posse, para evitar desgastes e suspeitas.
O prefeito eleito de Indaial vai assumir. Se ficará todo o mandato, teremos que esperar.
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