15 horas desta terça-feira, 18.
Neste horário o prefeito Napoleão Bernardes conversará com imprensa de Blumenau. Será a primeira vez depois da revelação do vídeo com a delação do executivo da Odebrecht, Paulo Welsel. Assim que soube que seu nome estava na lista do ministro do Supremo, Edson Fachin, na terça-feira passada, Napoleão conversou com quase todos os veículos de comunicação, mas ainda sem conhecimento do conteúdo devastador do vídeo.
Na coletiva de hoje, Napoleão mostrará a cronologia da relação da Odebrecht Ambiental com a Prefeitura de Blumenau, em especial de 2013 para cá, durante seu primeiro mandato. Seu objetivo será mostrar que não atendeu os interesses da empreiteira na negociação do aditivo, em 2014. Ele e sua equipe defendem que o acordo foi o melhor possível para a cidade naquele contexto.
Sem conhecer os detalhes, entendo que trarão argumentos importantes e até convincentes em alguns aspectos. Eu, pessoalmente, não creio que o prefeito tenha recebido ou concedido algum benefício “espúrio” na negociação do aditivo com a Odebrecht Ambiental. O que não significa que eu concorde com os termos acordados com a empreiteira.
Não sei se na coletiva de logo mais será falado sobre o dinheiro para a campanha, fruto de caixa dois. Aí o furo é mais embaixo.
A delação de Paulo Welsel é contundente. R$ 1,5 milhão teriam irrigado as três principais candidaturas a prefeito de Blumenau em 2012, R$ 500 mil para cada um. O senador Dalirio Beber (PSDB) teria sido o intermediário pelos tucanos, de acordo com o delator .
Tarde, demais. ja era.
O interessante é ver os codinomes :
Conquistador, Musa , ovo , alemão .
Se houver vereadores envolvidos conforme mencionou o delator , devem surgir novos apelidos , tipo :
– Analfabeto, filhote, cobra criada , Panda, cassado …. e por aí vai .