Por Fernando Krieger, colaborador voluntário*
O governo de Michel Temer sofreu a sua primeira derrota importante e não conseguiu aprovar o texto base da tão discutida reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Por pouco, um voto de diferença, o texto foi rejeitado: dez votos contrários e nove favoráveis.
Com gritos de Fora Temer, o resultado foi comemorado pela oposição.
O parecer rejeitado, do relator Ricardo Ferraço (PSDB/ES), mantinha o texto tal qual ele veio da Câmara dos Deputados. O projeto dá força de lei para acordos coletivos sobre diversos temas, entre eles participação nos lucros, jornada e banco de horas. Além disso, cria a jornada intermitente (pagamento por hora trabalhada), limita o poder da Justiça do Trabalho na edição de súmulas e acaba com a contribuição sindical obrigatória.
Jucá explicou que a mudança não altera o cronograma de votação. Segundo ele, o texto irá para a CCJ amanhã e será votado na comissão no dia 28 de junho, cumprindo o mesmo calendário previsto. O líder disse que os três relatórios votados nas comissões (CAE, CAS e CCJ) serão avaliados pelo plenário. Ele lembrou que esse é o papel legítimo da oposição e chegou a cumprimentar a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), pela vitória do partido.
Um senador catarinense participou desta votação. Dalirio Beber (PSDB) votou a favor da proposta do Governo Temer.
Veja como cada senador da CAS votou no relatório de Ferraço:
Hélio José (PMDB): Não
Waldemir Moka (PMDB): Sim
Elmano Férrer (PMDB): Sim
Airton Sandoval PMDB): Sim
Ângela Portela (PDT): Não
Humberto Costa (PT): Não
Paulo Paim (PT): Não
Paulo Rocha (PT): Não
Regina Souza (PT): Não
Dalírio Beber (PSDB): Sim
Eduardo Amorim (PSDB): Sim
Flexa Ribeiro (PSDB): Sim
Ricardo Ferraço (PSDB): Sim
Ana Amélia (PP): Sim
Otto Alencar (PSD): Não
Lídice da Matta: Não
Randolfe Rodrigues (Rede): Não
Cidinho Santos (PR): Sim
Vicentinho Alves (PR): Sim
Estão comemorando o desemprego , pois não votaram pensando no trabalhador , votaram para atender as facções interessadas em manter da forma atual, pois de aprovada , estas facções perderão muito , principalmente os sindicatos . Em países desenvolvidos e que não possuem políticos de facções, as regras trabalhistas geram empregos e renda , mas no Brasil , o que vale é ser fantoche de facções .
Corrija : EDUARDO AMORIM VOTOU NÃO…