Neste sábado, 1º de julho, começa uma nova operação do transporte coletivo, cerca de dez anos depois da última, quando o Consórcio Siga venceu a licitação.
A Piracicabana, que operou de forma emergencial durante um ano e meio em Blumenau, virou Blumob. É de um grupo empresarial forte, com experiência no setor, mas também com muitas denúncias de envolvimento em falcatruas país a fora.
Como vencedora da licitação, teve que pagar a outorga de R$ 5 milhões prevista no edital. Já recebeu de volta mais de R$ 4,5 milhões, referente ao cálculo dos créditos do Consórcio Siga assumidos neste período pela Piracicabana. Isso até março. Ainda tem mais uma diferença para voltar, referente a abril, maio e junho.
Na largada, colocará 104 veículos zero quilômetro. São 85 para a frota normal e os demais são microônibus e as vans. Outros 146 virão num espaço máximo de três anos, na proporção de 33% ao ano.
São equipados com wi-fi e carregador USB, mas sem ar condicionado.
O edital prevê em média a circulação 2,1 milhões de passageiro mês. Nos primeiros meses de 2017, ainda no contrato emergencial, foram cerca de 200 mil a menos que a estimativa, 1,9 milhão no total, de acordo com a própria Piracicabana.
A tarifa sobe cinco centavos a partir deste sábado, indo para R$ 3,90. No começo de dezembro tem novo reajuste, previsto no contrato do edital.
Blumenau vira uma página no sistema de transporte coletivo de Blumenau a partir deste sábado? Sim.
Mas sem esquecer algumas questões e responsabilidades. Já escrevemos muito sobre.
O Informe Blumenau fez uma entrevista com o diretor da Blumob e você pode conferir aqui.
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