Debate sobre índios e barragem de José Boiteux tem agenda positiva em Brasília

Foto: divulgação

Quando não acompanho reuniões, escrevo os textos com base em conversas com os agentes envolvidos, fontes de bastidores, release e acompanhamento de redes sociais.

Com base nestes ingredientes, escrevo que a reunião para tratar dos índios e da barragem de José Boiteux em Brasília nesta quarta-feira foi positiva.

Foi o que me falaram o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) e o deputado estadual Jean Kuhllmann (PSD), que juntos com integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense,  tiveram uma audiência com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB).

O ministro foi procurado pois a questão envolve vários órgãos públicos federais. Alguns nem existem mais, como o DNOS, do tempo da construção da barragem, no começo de 1990. O órgão foi extinto e o patrimônio dele (como a barragem) não foi para lugar algum na esfera federal. Esse foi um exemplo dado por Napoleão e Kuhlmann para explicar a complexidade do problema, perdido na burocracia da máquina.

Os dois políticos gostaram do que viram e ouviram. Falaram que a cada demanda, o ministro fazia uma ligação ou delegava alguém para cuidar e acompanhar.

Um dos temas debatidos é a passagem da barragem para o Estado, saindo da responsabilidade Federal.

Ficou definido que, no máximo em quatro semanas, o Governo Federal apresentará resposta para todos os questionamentos e tentará encaminhar alguns, como um estudo social ambiental que permita dimensionar e solucionar os problemas, como fazer a demarcação da reserva, com estradas e condições de infraestrutura adequadas, o que foi prometido há pelo menos 25 anos.

A última promessa, na verdade um acordo, aconteceu em 2015. Na última enchente, o Vale do Itajaí acordou para o problema dos índios.

Além de Jean Kuhlmann e Napoleão Bernardes, participaram da reunião os três senadores por Santa Catarina: Dário Berger (PMDB), Dalírio Beber e Paulo Bauer (ambos do PSDB), o deputado estadual Milton Hobus (PSD), o secretário da Defesa Civil Rodrigo Moratelli, o prefeito de José Boiteux, Jonas Pudewell (PSD) e o presidente da Câmara do município do Alto Vale, Hélio Farias, que é da comunidade indígena.

Foto: divulgação

2 Comentário

  1. Os índio já não tem mais o q pedir, já ganharão carros novos, ate helicóptero, o q eles querem é comida para não trabalhar, são imigrantes cansados, não gosto mais d caca, a carne é dura, seus dente estão fracos, coitados, devem sim , mandar uma nutricionista para alimentá-los, com dois tipo de comida tradicional. Urbana, Mud33pos4poderes

  2. Se não tivessem trocado a madeira por garrafas de Cachaça, teriam mais caça, e se tivessem cultivando as áreas desmatadas com autorização deles teriam o que fazer durante o dia.

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