CPI dos ônibus: A versão de Becker e a conversa com o diretor da Prefeitura

Foto: Câmara de Vereadores Blumenau

Estou sem prestígio com o vereador Becker ( sem partido) . Liguei duas vezes e ele não retornou, mas ouvi atentamente a entrevista dele com o Paulo César, na rádio Nereu Ramos.

Ele disse que assinou o pedido de CPI no transporte coletivo por entender que o requerimento seria para montar uma comissão de vereadores para acompanhar o processo de intervenção feito pela Prefeitura no transporte coletivo. Quando se deu conta o que era, voltou atrás. Ontem, na Câmara, vi a assinatura dele num documento que deixava claro que era para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Ou ele precisa de óculos novo ou ser mais atento na leitura de documentos. Ou passar óleo de peroba na cara.

Foto: Câmara de Vereadores Blumenau
Foto: Câmara de Vereadores Blumenau

Becker disse que a CPI traria prejuízos para a cidade, prejudicaria o “que o prefeito está fazendo”. Comparou com a ação judicial feita pelo vereador Jefferson Forest (PT) que embargou por um tempo as obras da margem esquerda, como se uma coisa tivesse a ver com outra.

Por fim, foi questionado pelo PC se tinha cargos de comissão no governo Napoleão. Negou. “Ficam falando muitas besteiras”, finalizou.

Em tempo. Oldemar Becker assinou o pedido de CPI e voltou atrás depois de ser chamado para uma conversa emergencial com Éder Boron, diretor do gabinete do prefeito. Depois deste papo, resolveu ser contra a CPI.

 

 

2 Comentário

  1. Interessante, para pedir o impeachment da Dilma, a ACIB sai as ruas, mas não mexe um dedo contra o protegido Napoleão Bernardes. Porque?

    Prefeito manda e desmanda na Câmara de Vereadores e nenhuma entidade se mexe. Nada, nem uma notinha. Porque?

  2. ALEXANDRE, FICO COM A SUA TERCEIRA COLOCAÇÃO, DE QUE ELE PRECISA PASSAR ÓLEO DE PEROBA NA CARA.
    DIZER QUE NÃO TEM CARGOS NA PREFEITURA…É MUITA CARA DE PAU.

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