O discurso do Felix Theiss

Tenho respeito e admiração pelo ex-prefeito de Blumenau. Sua vitalidade e lucidez chamam a atenção. Com 80 anos volta a ter protagonismo em ações da cidade, ele que na últimas duas décadas dedicou-se mais as suas questões privadas. Atualmente é o porta-voz das entidades empresariais da cidade nos pleitos aos Governos. É um fiel e declarado apoiador do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) e figura carimbada em eventos da cidade.

Como neste 2 de setembro, aniversário de Blumenau. Nas homenagens realizadas em frente ao Mausoléu Dr. Blumenau, falou em nome dos ex-prefeitos.

Passou um pouco da medida. Foi o comentário que mais ouvi ao final da solenidade.

Para começo de conversa, Felix Theiss, com seu dom da oratória, falou mais tempo que uma cerimônia deste porte comporta, cerca de 15 minutos.

Não falou como porta voz dos ex-prefeitos.

Foi infeliz ao comentar o recente debate sobre a pintura ou não dos ônibus antigos da Blumob, em uma cerimônia festiva. Ao criticar o debate sobre o tema, desrespeitou alguns vereadores que estavam lá e quem pensa o contrário do que a proposta oficial.

Literalmente foi desnecessário.

Além do mais, trocou alhos por bugalhos em alguns debates importantes, como o debate, superado, de transferir a sede do Legislativo para o terreno da Fundação Cultural de Blumenau, o esqueleto do Edifício América e o prédio do antigo Grande Hotel.

Minha admiração ao Felix Theiss é  a mesma, por tudo que ele representa. Não vive do passado, é presente. Mas preciso fazer as observações acima, pois foi o que senti e ouvi cobrindo a cerimônia.

É possível conferir o discurso no Facebook do blog do Jaime, que fez a transmissão ao vivo. É dele também a foto que ilustra esta postagem.