Desde a semana passada, as obras de prolongamento da Via Expressa, a nova SC-108, estão em ritmo lento. A empresa responsável pelos trabalhos e o Governo do Estado chegaram num impasse.
A quantidade de terra e rochas que a empresa precisa retirar do terreno é superior ao que estava no projeto, por isso, ela está pedindo mais dinheiro para tocar os trabalhos.
Em entrevista à Massa FM na manhã desta segunda-feira, dia 18, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Emerson Antunes (PSC) disse que “a empresa que executou o projeto não é a mesma que executa a obra. Por isso, uma terceira empresa será contratada para avaliar se é necessário ou não empenhar mais recursos”.
Ainda de acordo com o secretario, a Secretária de Estado da Infraestrutura pretende fazer essa contratação com dispensa de licitação, para agilizar essa análise. Enquanto isso, os trabalhadores do canteiro de obras deixaram de fazer as detonações de rochas e remoções de terra.
E por falar em prazo…Emerson evitou falar de data para conclusão total da obra, depois que esse problema estiver resolvido. “A gente tem evitado falar de prazos, porque ela demanda muitas desapropriações, e que às vezes podem parar na justiça, então é complicado estipular uma data”.
A primeira etapa da nova SC-108, que está em execução, tem 1,8 quilômetros, da Via Expressa, no bairro Fortaleza, até a Rua Guilherme Scharf, na altura da Rua Clara Sasse, no bairro Fidélis. O projeto total tem 15,5 quilômetros de extensão, e esse trecho não há previsão de início das obras.
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