Instituto do Senai de Blumenau pode atuar no desastre ambiental de Mariana

Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau

A cerimônia era protocolar, mas trouxe uma notícia que revela a dimensão do trabalho que o Senai, em especial o de Blumenau, desenvolve para Santa Catarina e o Brasil.  Durante a inauguração oficial do Instituto Senai de Tecnologia Ambiental ( mas já em operação desde o ano passado), nesta segunda-feira, 16, surgiu a informação do contato do Ministério Público do Espírito Santo. O objetivo é contratar o instituto para levantar os danos ambientais causados em terras capixabas na tragédia acontecida em Mariana, Minas Gerais, que se espalha por centenas de quilômetros.

Os promotores do MP buscam na fama do trabalho feito pelo Senai,  a ajuda para avaliar a contaminação de metais pesados nas águas do Rio Doce, no Espírito Santo, por onde as águas chegam, vindas do estado vizinho. Os primeiros contatos foram feitos e em breve a parceria de trabalho deve ser firmada,  reconhecendo ainda mais o trabalho realizado em Blumenau e projetando a nova estrutura, entregue com pompa.

Falo pompa, porque o evento hoje na sede do bairro Escola Agrícola reuniu figuras importantes do empresariado de Blumenau em um evento bem organizado, com direito a benção do bispo Dom Rafael. O prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) marcou presença e mais uma vez mandou ver (bem) no discurso. O trabalho do professor Jacir Lenzi, diretor da unidade aqui, foi destacado nos discursos e aplausos, um reconhecimento a ele e a equipe que lidera.

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É  importante destacar. Em 60 anos, também comemorados na noite desta segunda, cerca de 250 mil pessoas se formaram na instituição, ou seja, 70% da população estimada hoje. Os dados foram repassados pelo diretor regional do Senai catarinense, Jefferson de Oliveira Gomes.

Encerro com uma frase de Ronaldo Baumgarten Júnior, vice-presidente regional da Fiesc. ” Só investindo em conhecimento, conseguimos superar o que estamos vivendo”.

Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau
Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau

 

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