Quarta e quinta aconteceram as primeiras reuniões relacionadas à data base dos trabalhadores do transporte coletivo com a Blumob, que começou a operar o serviço em definitivo, ela que é uma versão remodelada da Piracicabana.
E parece que ficou longe do consenso, pelo que percebe-se da manifestação das partes, confira:
“A BluMob informa que mesmo diante do atual cenário, a empresa confirmou interesse em negociar as condições para o próximo período mantendo todos os termos do instrumento coletivo vigente, sem perdas de direitos aos trabalhadores. Entretanto, o sindicato da categoria deseja ainda discutir aspectos da nova lei trabalhista no novo instrumento, negando-se, por isso, a avançar nas negociações.”
“…não podemos nem imaginar ficar sem garantias de que as nossas conquistas históricas e direitos que tanta luta nos custaram possam ser alterados por força das novas leis. Isso é inaceitável e somente teremos alguma garantia e tranquilidade se os patrões aceitarem colocar na nova CCT as principais cláusulas de defesa de nossos direitos que aprovamos em assembleia, o que eles já disseram que não aceitam.”
A questão financeira é relativamente pacífica, por conta da inflação baixa. O sindicato pede a reposição da inflação, que deve ficar por volta de 1,5%, mais 3% de aumento real. Ainda na questão salarial, pede que o vale alimentação suba de R$ 700 para R$ 820.
O que pega é a preocupação do Sindetranscol com as mudanças na Reforma Trabalhista. Quer incluir novas cláusulas na Convenção Coletiva da categoria, o que a Blumob não concorda.
É a primeira queda de braço mais forte nesta nova fase do transporte coletivo de Blumenau.
Estava demorando para começar a briga entre sindicato e Piracicabana, lei-a-se Blumob.