O engenheiro Ronaldo Carioni Batista, superintendente do DNIT em Santa Catarina, causou boa impressão entre os empresários que lideram o Comitê Pró-Duplicação da BR 470, na reunião realizada nesta terça-feira, 21, no hotel do SESC, em Blumenau.
Foi claro, trouxe bastante informações relevantes com um apresentação bem feita e ficou a disposição para conversar com os presentes.
Os dados impressionam, mas o prognóstico é mais do mesmo. O cronograma está muito atrasado, o dinheiro em caixa é irrisório, as desapropriações são caras e o pior. A previsão dos recursos no orçamento da União é insuficiente, para não dizer ridícula.
Nada que não saibamos. E que o caminho é “pressionar” nossas autoridades através das entidades organizadas.
Nesta perspectiva, vamos aos dados apresentados.
O lote 1, entre Navegantes e Luís Alves, com extensão de 18,6 km, está com 23% dos trabalhos realizados. Aqui a previsão de investimento é de R$ 206 milhões.
O lote 2, de Luis Alves a Gaspar, com 26 km, é o que está menos atrasado, com 46% da obra concluída. Em alguns trechos o serviço está bem adiantado. Aqui o custo é de R$ 329 milhões.
No lote 3, o de Blumenau, temos míseros de 6% dos trabalhos feitos nos 13 km de extensão. A demora é atribuída as desapropriações, 267. O valor da obra é de R$ 178 milhões.
Já o lote 4, de Blumenau a Indaial, de 15 km de extensão, as obras nem começaram. São R$ 218 milhões de investimentos.
Ronaldo Carioni Batista lembrou que apenas R$ 49 milhões estão disponíveis no orçamento de 2018. Disse que o ideal para 2018 seriam R$ 400 milhões, o bom R$ 300 e o mínimo R$ 150 milhões.
Para dizer que não trouxe nenhuma boa notícia, o superintendente do DNIT falou que ainda este ano começará o mutirão de desapropriações principalmente no lote de Blumenau e também no 2. São R$ 8 milhões em recursos.
Se você quiser acompanhar o vídeo com o estágio das obras em cada lote e as necessidades, clique aqui. É bem explicativo do tamanho do problema que temos.
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