Acompanho o Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau desde seu início ininterrupto, há 10 anos. É sempre uma crescente.
Mais cervejarias, mais visibilidade, com olhares de vários lugares para a cidade. Um amadurecimento constante e promissor.
Mas, na edição que acabou neste sábado, 10, a tecnologia deu uma rasteira em todos. E comprometeu a imagem da reta final de um evento que projeta a cidade nacional e internacionalmente.
Durante duas horas, entre 20h e 22h, o sistema deu pane. Os créditos dos dias anteriores não foram carregados, com consumidores lesados e prejuízos para os cervejeiros na reta final do evento.
O clima ficou pesado a partir das 20h no Parque Vila Germânica última noite do festival, noite com ingresso mais caro, R$ 36. Quem tinha crédito adquirido nas primeiras noites, não conseguiu usar.
A direção do Parque Vila Germânica liberou para as cervejarias venda em dinheiro e cartões, que , como não tinham estrutura para isso, se viraram como puderam.
A empresa responsável, a Zigpay justificou, apontando problemas no sistema de fornecimento do banco de dados,
“Mais do que nos desculpar publicamente, já estamos tomando as medidas necessárias de ampliação e modificação de infraestrutura de dados para que situações assim se tornem ainda mais raras. Além disso estamos tomando todas as providências para minimizar o impacto do acontecido e ressarcir todos que foram prejudicados.
Foi um problema pontual. Mas importante. A empresa responsável promete ressarcir os créditos e outras pendências.
É o mesmo sistema que se que usar na Oktoberfest, portanto, um importante “test drive” para avaliação.
Hoje a tecnologia é tudo, mas o plano B é importante.
Fica o alerta e a lição.
De outra forma, o Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau foi muito legal, mais uma vez.
Somos a Capital Brasileira da Cerveja.
Leia aqui a nota oficial da empresa que faz a gestão do cartão.
Gente que horror, o que era aquilo. #troca_a_turma_toda. Incompetência geral, eu e meu namorado ficamos naquele calor, rodando de totem pra totem. Cadê o plano “B”, cadê a agilidade na ação, só pensam no dinheiro. Percebi que o pessoal que distribuía copos, não sabia se continuava ou parava, por conta que não dava pra consumir. Sabemos que sistema tem fragilidades, e sempre apresenta problemas, mas se tivesse feito uma licitação, grandes empresas teriam entrado, mas não, usaram o “jeitinho” com a ABLUTEC que foi criada justamente para fujir da licitação. Claro que esse rolo não teria acontecido, pois uma empresa de grande porte, possui grande infra. Agora ali tem um monte de falcatruas, contrataram empresa de fundo de quintal que é mais fácil de manipular. Espero que o MP venha em defesa do consumidor seja de Blumenau ou turista. Não quero mais passar por isso.Um verdadeiro pesadelo.