Enquanto Lula percorre o Brasil com a sua caravana quase religiosa, várias ações na justiça tentam liberar o ex–presidente do cumprimento de sua pena, emparedam o STF, discursam contra a justiça. É fraude!
Uma medida que poderia impedir a prisão em segunda instância de condenados, inclusive Lula, foi negada pelo ministro Gilmar Mendes. Segundo o ministro, não é possível conceder um benefício sem fazer uma consideração sobre cada caso específico. Para ele “seria temerária a concessão da ordem, uma vez que geraria uma potencial quebra de normalidade institucional”.
Existe também uma espera no STF para que a ministra Cármen Lúcia coloque em discussão a tal prisão em segundo instância.
E ao redor disso tudo estão os abutres, cheirando o possível “cadáver político” do ex-presidente, pois se Lula for preso quem ficará com os seus votos?
De um lado temos a turma do “eu já sabia”, aqueles que sempre pregaram a desonestidade do petista e tentam mostrar que o contrário do profano (Lula) é o sagrado (antilulismo). Esses não sobrevivem sem a figura do ex-presidente, não existe deus sem diabo, a prisão dele seria uma vitória do bem sobre o mal. Quase apocalíptico!
Esperam um despertar do povo, o que se transformaria em votos, novos convertidos.
Do outro lado existem aqueles que sempre estiveram perto da sua figura ou que mantinham no mínimo uma admiração pública pelo “barba”. Esses tentam herdar os seus votos, inclusive com o apoio de Lula.
O que é a esperança do petista, colocar alguém com chances reais para que depois ele tenha uma ressurreição triunfal.
Por isso a demora em declarar apoio.
Tem chances de ganhar? Então é candidato de Lula!
Enquanto a sua “Via Crúcis” não chega ao final, o “guerreiro do povo brasileiro” segue em sua procissão de garantia de uma imagem pura, para que mesmo dentro da cadeia tenha forças de influenciar votos e colocar um “companheiro” novamente no poder.
Ironicamente, Fernando Krieger
Lula, com o seu prestígio e liderança inconteste, colocou seus adversários em autêntica sinuca de bico: se prendem criam um “mártir”, se não prendem ele faz a maior parte do Brasil embarcar na sua caravana.
Enquanto isso, os pobres viventes, são presos já na “primeira instância”.
Aroldo, caravana de linchamento vc quis dizer né! quase foi linchado no RS na última visita!