Fernando Krieger
colaborador voluntário, editor do The Ironic Herald
O ex-presidente do Supremo e inimigo declarado daquelas cadeiras da corte, Joaquim Barbosa poderá ser o primeiro ex-ministro do STF a concorrer à presidência do país depois de 100 anos. Isso já ocorreu em 1919, quando Epitácio Pessoa venceu o pleito em uma eleição extraordinária, um ano depois da morte de Rodrigues Alves.
Barbosa, aos 63 anos de idade, se filiou no último dia 06 ao Partido Socialista Brasileiro, o PSB.
O mesmo partido que já teve em suas fileiras nomes importantes como Miguel Arraes, Eduardo Campos, Marina Silva (em 2014) e Anthony Garotinho.
O ex-ministro, ao se aposentar em julho de 2014, não acreditava que em uma pesquisa do Datafolha, divulgada no dia 15 de abril de 2018, seu nome seria bem visto para assumir a cadeira mais importante da nossa nação.
Com 8 a 10% de intenções de voto, o ex-ministro chegou a ficar em terceiro em cenários sem o “mantra do PT” que está preso em Curitiba.
A possível candidatura de Joaquim veio para movimentar o cenário eleitoral. Se antes estávamos presos no discurso de direita e esquerda de Lula e Bolsonaro, a sua candidatura poderá significar um forte caminho para aqueles que não acreditam nessa polarização.
Essa candidatura consegue atrair até olhares apaixonados de outros pré-candidatos.
Marina Silva seria a melhor escolha, se o partido e o possível candidato do PSB concordarem em não ter a cabeça da chapa.
Outro que flerta com o PSB é o pré-candidato do PDT Ciro Gomes. Ciro acredita que por justiça, a herança eleitoral do PT deveria ser sua, grita aos quatro ventos que sempre esteve ao lado de Lula. Murchando a possibilidade de PDT/PT com Haddad como vice, o pedetista pensa também em alguém do PSB para compor a sua chapa.
Tanto que o PDT vai deixar para o último momento o registro da candidatura do seu vice.
O desejado ex-ministro do STF vem e vem com tudo, só resta ele começar a aparecer pra ver se os seus 8 a 10% florescem. Florescendo, Joaquim poderá se tornar uma pedra importante no sapato daqueles que batem o teto das pesquisas. Além de ter conquistado a simpatia do brasileiro na época do mensalão, ele está em um partido que apesar de relativamente pequeno, faz um grande barulho.
Ironicamente, Fernando Krieger
Atitude covarde deste senhor, ao nos abandonar quando mais precisávamos dele!
Não te quero mais!
Concordo com você Alcino Carrancho !!!