Há uma semana, a secretária de Saúde, Maria Regina Soar (PSDB), pediu exoneração ao prefeito Mário Hildebradt (PSB). Ela estava acompanhada dos vereadores e da cúpula tucana em Blumenau, que prestaram solidariedade a secretária que saia e cobraram de Hildebrandt que a pasta permanecesse com o PSDB.
De lá para cá foram realizada algumas reuniões para alinhar um nome tucano.
O primeiro lembrado, inclusive pela própria secretária, foi o de Andrigo Beber, que já ocupou o cargo de diretor geral da Saúde no começo do mandato de Napoleão Bernardes (PSDB). O problema é que ele é filho do senador Dalirio Beber e há um entendimento que, pela lei orgânica do Município, a nomeação poderia significar nepotismo, fato que o afastou da diretoria quando Dalirio assumiu o Senado, no lugar do falecido Luiz Henrique da Silveira (MDB).
Outro nome lembrado foi o de Leandro Índio da Silva, que também ocupou a diretoria em 2015. Foi outra indicação da secretária que saia. Pesa contra ele o fato de não ser um profissional da saúde, perfil importante no entendimento de muitos.
Um nome que circula com bastante força é o do médico Marco Bramorski, ex-presidente da Unimed Blumenau. Além de ser do ramo, tem experiência administrativa por conta da cooperativa. Acho que não é filiado e tenho minhas dúvidas se aceitaria o cargo neste momento da vida, pois deixou faz pouco tempo a presidência da Unimed e tinha planos de ficar mais com a família e dedicar-se mais a medicina.
São esses nomes que ouvi de tucanos e é provável que nenhum deles emplaque.
E tem ainda Oscar Rautenberg, o atual diretor, que está acumulando o comando da secretaria de forma interina. É tucano, já foi vereador e tem boa relação com o prefeito.
Pode permanecer.
Cobraram que a secretaria permaneça com o PSDB ?
Depois os vereadores reclamam quando falamos que negociam cargos comissionados ?
Vão me pedir voto , venham ….
Já foi tarde!