A exoneração do presidente da Faema, Alexandre Baumgratz (PP), ainda repercute. E mostra um pouco de como funciona a construção de “bases governistas”. Em Blumenau, Santa Catarina ou no Brasil.
Em um governo de “coalização”, como o que garantiu a reeleição de Napoleão Bernardes (PSDB), com pelo menos 13 partidos na aliança, é preciso abrir espaço para as indicações partidárias. O máximo que um gestor pode fazer é tentar garantir pessoas qualificadas para as áreas dentro das siglas.
Foi assim no caso de Baumgratz, que apesar de ser filiado ao PP, era uma indicação técnica para a Faema. Seu trabalho era elogiado por empresários, gente da administração municipal e até os vereadores, independente de serem do PP, como é possível relembrar os discursos da sessão da última quinta-feira.
Alexandre Baumgratz foi rifado pelo seu partido, em especial pelo vereador licenciado Almir Vieira, que tem dado as cartas recentemente. Único vereador eleito que permanece na sigla – Ricardo Alba saiu -, Vieira é pré-candidato a deputado estadual.
E é neste contexto que as mudanças relacionadas ao PP acontecem neste momento na administração Mário Hildebrandt (PSB). Depois de ver o desgaste da exoneração, o prefeito buscou minimizar os impactos, colocando, de forma interina, Eder Boron no lugar e não chancelando a nova indicação do partido.
E o pior é que outras mudanças – desta vez no segundo escalão – estão na agulha.
E o povo contribuinte-eleitor que se lasque…
Os bons profissionais são escanteados, em detrimento dos “umbigos” do poder….
O contribuinte é um detalhe, provavelmente não liberou alguma licença solicitada pelo “padrinho”
Almir Vieira dando as cartas ? Onde chegamos .
Falando em Almir , como será que esta o processo Tapete Negro ?