Suzana Sedrez
Psicóloga, Dra. em Educação, Mestre em Ciências Sociais
De um lado Rússia, Coréias, China, Ásia, entre outras Nações, pensando em integração e se empoderando culturalmente e economicamente. De outro, EUA, Inglaterra, França, Alemanha recompondo a hegemonia Imperialista sobre parte do planeta.
Em nosso continente, os EUA estão interferindo na Nicarágua e incitando a Colômbia a quebrar a Venezuela para expandir sua colonização na América Latina. Onde com seus vários tipos de golpes, eles controlam muitos dos governos submissos, ao seu projeto Neoliberal, não sem resistência. Uma história sangrenta de muitos povos e gerações em lutas históricas.
O Brasil que poderia ter sido potência no petróleo, nas refinarias, nas extrações minerais e na sua integração interna com a América Latina, sucumbe à ganancia dos ianques. Para salvar a pele da gangue que usurpou e se mantem no poder do Estado tudo está sendo entregue, a preços vis com percentuais jamais imaginados, numa pressa assustadora. Bens coletivos construídos com dinheiro público sendo entregues às estatais dos países imperialistas. Tudo sendo vendido: soberania, identidade, dignidade e nosso futuro.
Suponho que alguns, desinformados desse movimento geopolítico, acham que nada “dessas palavras” façam sentido… Revelam não conseguir estabelecer conexões entre seus hemisférios cerebrais pela dificuldade em se ater aos argumentos e/ou constatações (sendo) expostas.
Evidenciam um embotamento que precisa ser combatido e superado. Pensamentos, estes, configurados por narrativas pautadas, plantadas e orquestradas para escamotear versões dos fatos de quem tem o poder do dinheiro, da aplicação das leis, da mídia e das armas.
Na atual conjuntura, não é questão de gostar deste ou daquele partido. É perceber sua própria responsabilidade ou omissão nos rumos das suas e nossas vidas, que é eminentemente política e neste caso, representada por partidos que incluem ou excluem vidas. Estamos em rede e, inexoravelmente, na única morada que possuímos.
Tachar de “tadinha” quem tenta pensar sobre os fenômenos sociais ou “defenestrar” pensamento isolado e divergente (como se “sábio” fosse) é figurar um papel muito aquém do que já conseguimos alcançar no século XXI. Fico me perguntando o que ganham com isso? Tapinhas nas costas? Aprovação para pertencimento em certas rodas?
Deixo minha observação de que ao se desligarem da mídia oficial, poderão relativizar as informações na mídia alternativa para escapar à manipulação fascista crescente e acachapante. Torço, realmente, para que não personifiquem personagens “vira-latas” aplaudindo Lesa-Pátria.
Daí ser urgente desenvolver plasticidade neuronal para perceber o movimento das forças que mandam e desmandam a fim de garantir seus redutos de poder cada vez mais concentrados: restritos e rentistas.
Suécia, Finlândia, Dinamarca e Nova Zelândia, por exemplo, fizeram escolhas políticas. Para eles, acesso à informação, transparência na gestão do Estado e paz social são valores primordiais e garantidores de vida digna a todos. Temos muito a fazer nos nossos “hemisférios”, não acham?
Só uma pergunta a Psicóloga :
– Você apoia o Lula e o PT ?
Estou perguntando , não afirmando .
Cara Suzana, estude mais. A maior economia do mundo hoje é a China com seus tentáculos em TODOS os continentes, inclusive America Latina. Os EUA já sabem disso, por isso essa guerra comercial e cambial desesperada de Trump contra eles.
Quanta a privatização de algumas estatais (parte), muitas são necessárias pois são deficitárias e pesadas com cabides de empregos e ninhos de corrupção e propinas como os golpistas esquerdistas se aproveitaram muito bem na Petrobrás via BNDES e construtoras citadas na Lava-jato. O golpista Lularápio também tirou uma montanha de dinheiro do BNDES, suor dos trabalhadores, e fez megas obras via propinas dessas construtoras em vários países esquerdistas de ditadores assassinos como Venezuela, e aqui nada fez com esses recursos pra progresso e geração de empregos no Brasil!
Bolsonaro por ex. só permitiria a privatização da Petro com ações golden shares (soberanas do governo).
Tive uma professora na FURB que há dez anos dizia ser a VENEZUELA o país mais democrático do mundo.
Parabéns, Cícero e parabéns Rubens Serpa!
Um conselho aos dois: Não percam tempo com esta psicóloga! Não comentem mais nada dela!
Explico-lhes: num hemisfério a dita cuja tem sapo barbudo e no outro tem dilmanta!
Parece que desenvolver a plasticidade neuronal não é de interesse de todos. Tampouco considerar a possibilidade de algo que vai contra suas convicções e convencimentos. Nem que isto custe a degradação social e econômica da própria Pátria.
Muito bom o artigo. Uma pena que alguns, ignorando a História, sonhem com a volta dos militares e adorem Bolsonaro, achando que isso é domocracia.