Tentando entender um pouco mais sobre as primeiras pesquisas em SC

Duas pesquisas foram divulgadas na última sexta-feira, 17. A do Instituto Mapa e do Ibope, contratada pelo grupo NSC. A do MAPA teria sido paga pelo próprio instituto.

Antes de nada. As pesquisas foram feitas antes da campanha eleitoral começar propriamente dito, com o impacto das convenções partidárias e dos acordos que construíram as alianças que estarão se enfrentando em Santa Catarina.

Para começar algumas avaliações, é importante entender um coisa.

O MAPA diz que mais de um quarto do eleitorado, 26% não saber em quem vai votar. 19,6% prometem votar em branco. O Ibope aponta 23% de indefinidos e 34% prometendo anular o voto.

Ou seja, as duas pesquisas apontam que a metade do eleitorado está para ser conquistado.

A do Ibope mostra Décio Lima (PT) na frente e Mauro Mariani (MDB) e a do MAPA inverte, com praticamente a mesma diferença, cerca de 4%. Gelson Merisio (PSD) aparece em terceiro em todas, mas na do Mapa grudado em Décio Lima, na casa dos 12%. No Ibope, aparece com 6%, mais distante dos dois primeiros.

O Ibope não apresentou os números da pesquisa espontânea, aquela que os nomes do candidatos não são apresentados aos entrevistados. O MAPA diz que Mariani tem 3,01%, Merisio 2,12″ e Décio Lima, 0,6%. Mais de 66% não soube responder.

A rejeição diz muito, pois dificilmente o entrevistado muda de opinião. Nas duas, Décio Lima tem a maior. No Ibope, onde aparece  na frente, 21% do eleitorado diz que não votaria nele. Na do MAPA, 33,4%.

Opinião do Informe

Os candidatos, por incrível que pareça, ainda são desconhecidos dos catarinenses.

A eleição está aberta, como indica os números de indefinidos e que prometem anular o voto. Não há favorito e promete ser polarizada entre Mauro Mariani e Gelson Merisio, com Décio Lima correndo de fora.

O petista começa com bons índices, mesmo com tanta coisa contra seu partido. É preciso ver seu teto eleitoral e ver se é suficiente para levá-lo ao segundo turno.

Por conta da força do MDB e da aliança de 15 partidos em torno de Merisio, as duas candidaturas tendem a crescer, ainda quando começar a exposição na TV e no Rádio. Contam muito com a ajuda dos candidatos a vice, Napoleão Bernardes (PSDB) e João Paulo Kleinübing (DEM).

Crescerão os dois? Ou apenas um disparará?

Abrirão espaço para o petista?

Aí começam as perguntas para a “Mãe Diná”. E acho que nem ela tem a resposta.

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