CEO da Samsung diz que pode anunciar smartphone dobrável ainda este ano

Imagem que vazou da tela dobrável

A Samsung estaria prestes a anunciar o primeiro celular do mercado com tela dobrável, de acordo com informações ainda não confirmadas. O dispositivo seria mostrado em um evento da marca em novembro, com chegada marcada para o início de 2018, possivelmente em quantidades limitadas, devido às dificuldades de fabricação, mas, ainda assim, trazendo a tecnologia de OLEDs flexíveis para as mãos dos usuários.

As palavras teriam vindo diretamente da boca do CEO da empresa, DJ Koh, após a análise de uma pesquisa de mercado, conforme reportagem publicada pela CNBC. Para o executivo, é hora de “entregar” o aparelho no qual a companhia vem trabalhando desde 2012, com inúmeros protótipos apresentados, mas nenhuma aplicação prática da tecnologia.

De acordo com os rumores, a fabricante teria abandonado a ideia de imitar um celular dobrável usando duas telas unidas no centro do dispositivo e estaria preparando um aparelho propriamente flexível. Ele teria display de sete polegadas e poderia ser fechado como uma carteira, tendo uma segunda tela na parte de fora para exibir informações e o conteúdo de notificações.

Inicialmente, a ideia da Samsung era lançar um aparelho dobrável como parte de sua linha Galaxy Note. Esse ideal, entretanto, teria sido deixado de lado em prol de um dispositivo único como a própria iniciativa de telas dobráveis deve ser, teoricamente atendendo à necessidade de lançamento limitado devido às dificuldades de fabricação.

De acordo com a CNBC, apesar de ter economizado palavras quando o assunto é data e disponibilidade, Koh disse que um dos ideais da companhia é diferenciar a experiência de uso daquela proporcionada por um tablet. Ele não deu detalhes, mas disse que quando os usuários verem o que a fabricante está preparando, entenderão por que a Samsung está, há anos, trabalhando em um smartphone dobrável.

Por mais que o processo de desenvolvimento desse produto seja complicado, o executivo da Samsung afirma que ele já está quase concluído, o que indica que realmente veremos o dispositivo em ação na sua forma final em breve. Seria, também, uma forma de se reinventar e acelerar os crescimentos da divisão mobile da companhia, cujas vendas sofreram queda de 20% no segundo trimestre de 2018, na comparação com o ano passado.

Entretanto, aqui, não estamos falando de um salvador de números, mas sim de um dispositivo que vai renovar a marca em si. Ao ver um produto inovador desse tipo, a ideia é que o consumidor voltaria a
se interessar pela Samsung, intensificando os números de vendas de outros modelos — uma vez que o celular dobrável, em si, pode ser bem caro — na medida em que as novidades do topo absoluto da linha chegam também aos modelos mais tradicionais da marca.


Prova disso foi a segunda declaração dada por Koh, não tão bombástica quanto a primeira. Segundo ele, a Samsung também trabalha para reinventar seu setor de médio porte (justamente o que mais sofre em vendas pela concorrência de fabricantes chineses), trazendo mais recursos e preços baixos
de forma a vender mais e suportar a produção de dispositivos mais arrojados.


Fonte: CNBC

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