Renovação, Bolsonaro, desafios, PSDB, Ciro e os apoios

A renovação

Antes da eleição, a maior bandeira defendida era a da renovação, durante a campanha (com as pesquisas), essa renovação parecia distante, a divisão do tempo de tv e do fundo partidário apontava que os mesmos seriam eleitos, não foram, a renovação se deu em uma boa parte, carregada pela onda Bolsonaro. Câmara e Senado com a maior renovação das últimas décadas.

Ficaram de fora

Dilma Rousseff, Eunício Oliveira, Lindbergh Farias, Magno Malta, César Maia, Eduardo Suplicy, Romero Jucá, Beto Richa, Roberto Requião, Edison Lobão, Marconi Perillo…

Bolsonaro maior que o partido

Bolsonaro mostrou força neste domingo. Sua influência ultrapassou os limites do PSL, vimos candidatos até de outros partidos declarando votos no capitão. Onyx Lorenzoni, do DEM, por exemplo, foi o cabeça da campanha do pesselista.

O desafio

Assim como foi a onda Lula, carregando tudo o que vinha pela frente, já vemos muitos daqueles identificados como a velha política se aproximando de Bolsonaro. Confirmando a sua eleição – acho difícil o PT reverter -, terá que decidir o que pretende aprovar, se o sonho for alto, vai precisar conversar com esses que encostam em sua popularidade, assim como foi com Lula e o PT.

O desafio 2

Para o PT, o desafio é segurar essa onda, reagrupar a centro esquerda e esquerda, e vender as “maravilhas” do governo Lula. O culpado é o próprio partido, que sempre procurou fazer com que a esquerda brasileira girasse ao seu redor, alguns cansaram e deu no que deu. Perderam a chance de reagrupar essas forças.

PSDB

Depenado! Com uma votação ínfima, Geraldo Alckmin não entendeu a posição que deveria ter nesta eleição. O eleitorado antipetista migrou para o Bolsonaro, pois não encontraram em Alckmin uma posição clara contra os governos anteriores capitaneados por Lula. No fim, a campanha tucana – completamente perdida -, mirou no capitão e errou o alvo. Ao atacar o candidato de direita, foi taxado de esquerda, farinha do mesmo saco, ainda mais depois das acusações e prisões de correligionários.

Ciro

Isolado por movimentos do ex-presidente Lula, Ciro Gomes sai desta eleição com um capital eleitoral interessante. Se colocou como uma opção ao extremos, acabou recebendo votos dos dois lados e terminou a disputa em terceiro lugar.

O PT foi injusto com Ciro, e agora vai precisar da sua ajuda.

Apoios

Ciro disse que “ele não”, deve apoiar Haddad, mas com críticas. Marina Silva já declarou que será oposição a ambos (Haddad e Bolsonaro). Foi noticiado anteriormente que FHC teria declarado apoio a Haddad, mas o ex-presidente veio a público e desmentiu a notícia. Meirelles evitou falar de apoios e na contramão de Ciro, João Amoêdo disse que “PT não”.

1 Comentário

  1. Ciro deu várias entrevista malhando o PT , vamos ver agora qual o tamanho de sua dignidade e
    dos seus partidários .Se apoiar Haddad estará mostrando a verdadeira face , não precisa apoiar
    Bolsonaro , nós eleitores não queremos o apoio , não precisamos e não queremos .

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