Antes de nada, volto a reiterar meu apreço pessoal por Napoleão Bernardes. O conheço há bastante tempo, é um cara correto, sensível e de bom coração. Na política é um idealista. E honesto.
Fiz essa introdução para escrever que ele está parecendo o Neymar depois da Copa do Mundo. Entrou como a estrela da competição e ao ficar de fora de forma antecipada – surpreendente? – evita contato com a imprensa, com o público.
Já se passaram dez dias depois do resultado das urnas e o tucano ainda não veio a público para conversar com seus eleitores e com a população de Blumenau, que afinal o elegeu para cumprir um segundo mandato, que ele abandonou um ano e quatro meses depois para um projeto que não deu certo.
Napoleão Bernardes é um dos grandes derrotados desta eleição. Estava numa ascendente, dirigia a terceira maior cidade do estado e projetava-se um cenário político promissor para ele nesta eleição. Senado era o objetivo, a Câmara dos Deputados uma carta na manga, flertou-se com o Governo e acabou saindo de vice numa chapa onde o candidato ao governo tinha menor expressão que ele.
Sim, ninguém esperava o resultado, a onda PSL que varreu o MDB e o PSDB do segundo turno.
Mas tudo aquilo que os tucanos se comprometeram ao longo da pré-campanha e na convenção foi deixado para trás por conta de sinalizações que se revelaram irreais. Não houve palanque para o Alckmin, a dobradinha com o MDB para deputado não viabilizou a eleição de mais representantes, pelo contrário, e as duas maiores lideranças de votos – Napoleão e Paulo Bauer – ficaram sem mandato.
Napoleão Bernardes deixou seu segundo mandato na Prefeitura e precisará esperar quatro anos para voltar para o jogo eleitoral. A carreira ascendente foi atingida por um meteorito no meio do caminho e precisará se reinventar na eleição de 2022.
Eu lamento por ele e pela oportunidade que Blumenau perdeu de ter uma representação como a dele em Brasília, seja no Senado ou como deputado federal.
Mas sempre posicionei-me contrário a sua saída precoce da Prefeitura e depois por submeter-se as decisões da cúpula do PSDB catarinense. Como disse um tucano de Blumenau, Napoleão tinha que parar de se colocar como “soldado do partido” e cobrar o espaço que merecia pela dimensão de eleitoral que atingiu.
Entendo sua reclusão e sei, por pessoas próximas dele, o baque que foi. Sem mandato, ficará de fora dos holofotes da política nos próximos anos, mas é importante que antes disso ele se pronuncie e faça a leitura que tem do processo eleitoral que o tirou mais cedo da disputa.
Político jovem, mas praticante da VELHA E FALIDA POLÍTICA BRASILEIRA!
Foi eleito e reeleito…Porque não terminar o compromisso na cidade que lhe deu crédito?
Quis cuidar do próprio umbigo. Quis dar valor acordos em benefício próprio!
Negligenciou a confiança de Blumenau!
Passados dias após a eleição, esta “escondido”. Não quer falar. Por que??
Decepção? Vergonha? Quem sabe……
Mas acreditem não é onda coisa nenhuma! É a nova realidade brasileira!
E eu, assim como muitos, fazemos parte desta nova realidade, e acreditem ela veio para ficar.
Chega de políticos despreocupados, pensado em somente fazer carreira!
Carreiras políticas com o suado imposto do CONTRIBUINTE-ELEITOR.
DO POVO, PELO POVO, PARA O POVO!
É importante observar que às vezes, uma derrota de uma batalha não significa a perda da guerra. A capacidade demonstrada e a firmeza de tomada de decisões nem sempre dependem apenas de sua vontade, pois existe os partidos, que infelizmente ainda não aprenderam a valorizar as capacidades e simplesmente ao apadrinhamento. Tenho certeza que esse pequeno desvio de rota do estimado Napoleão Bernardes, servirá para amadurecê-lo ainda mais na política e irá chegar onde merece. Apenas questão de tempo.
Deveria ter cumprido seu mandato , aguardar mais 2 anos trabalhando em alguma secretária
da Prefeitura , poderia ser na secretaria da saúde , desempenhar um bom papel e em 2022
ser candidato a deputado estadual e assim consequentemente .
Quis voar mais alto , errou a direção e voou com abutres , o resulatdo não podia ser outro .
O problema dos políticos é este , traem seus eleitores , prometem o que não vão cumprir ,
se ajoelham aos caciques dos partidos , não trabalham para o povo .
Não falo da pessoa , não o conheço como pessoa física , falo do político .
Alexandre Gonçalves, fiquei tão emocionada com seu comentário que quero deixar aqui meu pedido , leve seu querido Napinho para sua casa e cuide dele, tadinho. Ele foi o Prefeito que com menos faria mais , aí te pergunto Mais o quê? Só para seu próprio EGO!.
Gosto muito do Napoleão e fiquei muito surpreso em ve-lo com vice de um péssimo candidato… demoramos tantos anos para conseguir ter alguém em uma posição de brigar pelo estado ou pela nossa representação no senado, porém o partido falou mais alto… e ficamos sem governador e sem senador… muito triste.. espero que em meio a cinzas exista a reflexão e que um novo plano se trace para que ele volte ainda mais forte
Napoleão pode ser todos os eleigios que você fez a ele, mas entrou na onda que existia no partido “governador, presidente, senador” isso quando não havia sequer disputado a reeleição ainda. Foi reeleito com menos que votos que quando eleito. Menos expressão que Mariane? Quanto Luiz Henrique costurava as alianças lá atrás e no jogo apresentava Mariane como futuro governador o Napoleão era vereador ainda…essa de futuro promissor os caciques plantam para que a turma se engaje nas campanhas…depois que percebi que atribuicoesae decisoes de prefeito poderiam ser resolvidas muitas vezes por moleques incompetentes eu que também acreditava nele – mas jamais entrei na onda – preferi me afastar e nunca vi um resultado diferente desse que ocorreu, inclusive escrevi isso logo após a reeleição em 2016. Não tem novidade alguma esse resultado.