Alexandre Gonçalves
Jornalista
Quem me acompanha sabe, sou um apaixonado torcedor do Grêmio, daqueles que assistem praticamente todos os jogos pela TV.
Nesta terça-feira, o futebol mostrou como é uma montanha russa de emoções, do céu ao inferno em poucos instantes. No melhor campeonato de todos que temos por essas bandas, a Libertadores, com a cara e a marca gremista.
Grêmio e River Plate.
Em vantagem, numa Arena lotada, meu Grêmio jogou muito mal no primeiro tempo, mas achou um gol no final. Cresceu, voltou no segundo tempo com mais gás e parecia que era questão de tempo o segundo gol. Chance para comemorar não faltou.
Mas os gringos fizeram um gol faltando menos de dez minutos para o fim.
Tricolor ainda em vantagem, mas era o começo do drama. A alegria, a euforia, deu lugar a apreensão.
Em seguida, o pênalti que ninguem viu na hora, mas o VAR acertou. O desastrado zagueiro Bressan – uma das faces desta tragédia – levantou o braço flagrantemente, culminando com a eliminação do Grêmio.
Resumo da história.
Cá estava eu pensando em como cornetear os amigos torcedores de outros times, em especial os colorados, quando me vejo nesta situação.
É uma tragédia. Mas ao mesmo tempo, a energia do futebol.
Meu conceito sobre o meu time permanece. Quero que esteja nas cabeças, disputando a parte de cima das competições.
Obrigado Grêmio. Parabéns River.
Isso é futebol.
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