Governo sem viés ideológico

Na foto: Professor Mozart Neves Ramos

Comunicação

Em entrevista ao site O Antagonista, Jair Bolsonaro disse que estuda nomear o filho Carlos como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência Ele ficaria responsável por administrar a verba publicitária oficial, além de atuar como porta-voz do governo. Segundo Bolsonaro, a pasta teria status de ministério.

“O cara é uma fera nas mídias sociais. Tem tudo para dar certo”, comentou Jair Bolsonaro.

A equipe “técnica” do novo presidente!

Educação

Logo após começar a circular o nome do professor Mozart Neves Ramos como escolhido para o Ministério da Educação, a bancada evangélica e os defensores do “Escola sem Partido” bombardearam a possível indicação. Horas depois, a equipe de Bolsonaro emitiu uma nota desconversando e na noite desta quarta-feira (21), Bolsonaro vetou a nomeação.

Mozart é diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna.

Nesta quinta-feira (22), Bolsonaro disse que não cogitou Mozart Ramos para a Educação e que vai conversar com o procurador Guilherme Schelb.

O nome de Mozart agradaria grande parte dos envolvidos, inclusive a esquerda. Seria um passo para uma indicação sem viés ideológico, mas me parece que isso era só uma retórica de campanha.

Segurança Pública

Sergio Moro escolheu para a Secretaria Nacional de Segurança Pública o general Carlos Alberto dos Santos Cruz. O nome foi confirmado pelo Twitter do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito.

Caixa

O economista Pedro Guimarães, sócio do banco de investimentos Brasil Plural, aceitou o convite do futuro ministro da Economia Paulo Guedes para comandar a Caixa Econômica Federal no governo de Jair Bolsonaro (PSL). Guimarães é especialista em privatizações e trabalhou no BTG Pactual ainda quando o futuro ministro da Economia era sócio do banco de investimento.

Informações: O Dia

Trump

John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, confirmou no Twitter encontro com Jair Bolsonaro no dia 29 de novembro.

Ainda disse que os dois governos trabalharão “na expansão da liberdade e da prosperidade em todo o hemisfério ocidental”.

Informações: O Antagonista

DEM

PSL e PRB já começam a reclamar das indicações do DEM para o novo governo. Lembrando que Bolsonaro justifica as indicações como pessoais e não partidárias.

Bolsonaro é o Bolsonaro, PSL, apenas o PSL.

Equipe

Muitos nomes já foram confirmados para a equipe do novo governo:

Advocacia Geral da União:

André Luiz de Almeida Mendonça, 45 anos – Bolsonaro confirmou o nome de Almeida Mendonça para substituir a atual ministra Grace Mendonça, mas não decidiu se o escolhido terá status de ministro de Estado. Advogado da União desde fevereiro de 2000, Almeida Mendonça ocupa desde 2016 o cargo de assessor especial do ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União.

Agricultura:

Banco Central:

Roberto Campos Neto, 49 anos – Atual diretor e responsável pela Tesouraria no Santander Brasil, Campos Neto chefiará o Banco Central. Tem mestrado em Economia com especialização em Finanças na Universidade da Califórnia, além de mestrado em Matemática Aplicada pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Casa Civil:

Onyx Lorenzoni, 64 anos – deputado federal reeleito pelo DEM-RS para a Casa Civil. Foi anunciado por Bolsonaro antes mesmo do segundo turno das eleições. Ele foi nomeado também ministro extraordinário pelo presidente Michel Temer para coordenar a equipe de transição do presidente eleito.

Ciência e Tecnologia:

Marcos Pontes, 55 anos – primeiro brasileiro a viajar para o espaço, o tenente-coronel da Aeronáutica será o ministro da Ciência e Tecnologia de Bolsonaro.

Controladoria-Geral da República:

Wagner Rosário, 43 anos – Rosário é, até o momento, o único ministro do governo Temer que será mantido por Bolsonaro. O ministro, que ocupa o cargo desde junho deste ano, é auditor fiscal e funcionário de carreira da CGU, mas é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e foi oficial do Exército

Defesa:

Fernando Azevedo e Silva, 64 anos – o nome do general da reserva do Exército, Fernando Azevedo e Silva, que acumula um extenso currículo dentro das Forças Armadas, foi anunciado nesta terça-feira por Bolsonaro para ministro da Defesa.

Economia:

Paulo Guedes, 69 anos – conhecido durante a campanha como guru econômico de Bolsonaro, o economista chefiará o superministério da Economia, que englobará as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio. Segundo o presidente eleito, ele terá carta branca para promover sua agenda.

Gabinete de Segurança Institucional:

Augusto Heleno, 71 anos – o general da reserva do Exército, inicialmente escolhido para o Ministério da Defesa, comandará o Gabinete da Segurança Institucional. Quando estava na ativa, Heleno comandou as forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti e o Comando Militar da Amazônia.

Justiça e Segurança Pública:

Sérgio Moro, 46 anos – o juiz federal, responsável pelos processos da operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba, deixará a magistratura para estar à frente do Ministério da Justiça, que incorporará o recém-criado Ministério da Segurança Pública, no governo Bolsonaro. O presidente eleito afirmou que ele também terá o caminho livre para pautar sua agenda de combate à corrupção e ao crime organizado.

Relações Exteriores:

Ernesto Araújo, 51 anos – Admirador de Trump, o embaixador Ernesto Araújo foi anunciado por Bolsonaro para o Itamaraty com a missão de fazer comércio sem “viés ideológico”. Atual diretor do Departamento de EUA, Canadá e Assuntos Internacionais do Itamaraty, ele foi recentemente promovido a embaixador e nunca chefiou uma embaixada brasileira no exterior.

Saúde:

Luiz Henrique Mandetta, 53 anos – Deputado federal (DEM-MS), Mandetta faz parte da Frente Parlamentar da Saúde e é ortopedista, já tendo ocupado a secretaria da Saúde de Campo Grande. É o terceiro ministro do DEM e está sendo investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois durante sua gestão em Campo Grande. Não tentou reeleger-se deputado na eleição deste ano.

Secretaria-Geral da Presidência:

Gustavo Bebianno, 54 anos – O ex-presidente do PSL chefiará a Secretaria-Geral da Presidência. Advogado, foi um dos braços-direitos de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Informações: Exame e BBC Brasil

1 Comentário

  1. Os demais partidos estão tristes , não esta havendo leilão de cargos .
    O Bolsonaro poderia criar uma nova secretaria para cuidar das invasões de terras e prédios e
    colocar o Boulos como secretário ….seria hilário .

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