Pezão
A Polícia Federal bateu cedo na porta do Palácio das Laranjeiras (RJ), para prender o governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (MDB).
Batizada de Boca de Lobo, a operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral. O ex-governador, de quem Pezão foi vice, também está preso.
Segundo o Ministério Público Federal, Pezão opera esquema de corrupção próprio, com seus próprios operadores financeiros. Há provas documentais do pagamento em espécie a Pezão de quase R$ 40 milhões, em valores de hoje, entre 2007 e 2015.
Com a prisão de Luiz Fernando Pezão, quatro dos últimos cinco governadores eleitos do Rio de Janeiro estão ou já foram presos.
Brasil, EUA
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu no Rio, pela manhã, a visita do Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton.
No encontro com Bolton devem ser discutidos assuntos como o comércio entre os dois países, a situação da Venezuela, relações comerciais com a China e segurança.
Desde a eleição de outubro, Bolsonaro busca uma aproximação com os Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, foi o primeiro chefe de Estado a parabenizar o presidente eleito pelo resultado nas urnas.
Indulto
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) continuam hoje (29) o julgamento sobre o indulto de Natal a presos, cujo placar está 1 a 1. Luís Roberto Barroso votou pela derrubada de parte do decreto editado pelo presidente Michel Temer no ano passado. Alexandre de Moraes apresentou voto divergente. Restam votos de outros nove ministros. O decreto reduziu em um quinto o cumprimento de pena em caso de crimes sem violência ou grave ameaça, sem limite máximo de pena para concessão.
Companheiro
Por maioria de votos, o TRF-4 reduziu a pena de Palocci na Lava Jato para 9 anos e 10 dias, com cumprimento em regime semiaberto com prisão domiciliar e com monitoramento eletrônico. O julgamento foi ontem. O ex-ministro está preso desde 2016 na Polícia Federal, em Curitiba, e será solto a qualquer momento.
Vice
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, defende que Jair Bolsonaro edite um decreto criando um centro de monitoramento do governo federal. Na explicação dele, é uma espécie de “conselho de administração”, que terá o vice como responsável por monitorar os projetos essenciais da gestão pública.
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