Um resumo da chegada de Bolsonaro em Davos
O presidente Jair Bolsonaro desembarcou com o seu time – técnico – de notáveis em Davos (Suíça), para o Fórum Econômico Mundial.
Na chegada falou aos jornalistas que sua viagem tem o intuito de “mostrar, via nossos ministros, em especial, que o Brasil mudou” e que está pronto “para que negócios voltem a florescer e para “restabelecer a confiança do mundo em nós.
Sobre a Venezuela, disse que espera que o “governo mude rapidamente”. Ainda afirmou que não vai detalhar a reforma da previdência no encontro.
Resumindo: foi vender – os ministros foram – o Brasil como um país liberal, em ordem, pronto pra assinar contratos. Quer a queda do Maduro e não vai detalhar a reforma, pois tem gente aqui preocupada com as ideias liberais para a Previdência.
Sobre o Júnior e o Queiroz? Nada!
No Brasil…
Enquanto o presidente está em Davos, quem comanda é o general. Mourão disse nesta segunda-feira (21), em entrevista à Rádio Gaúcha, que o tempo de serviço para militares passarem da ativa para a reserva pode aumentar.. Os militares – grande parte do governo – defendem a retirada da categoria na reforma da previdência.
Cobrança internacional
No Palácio do Planalto, o embaixador da Alemanha no Brasill, Georg Witschel, afirmou nesta segunda-feira (21) que o governo de Jair Bolsonaro precisa adotar políticas públicas que expliquem melhor à comunidade internacional as intenções da nova gestão nas áreas de direitos humanos e clima.
“Acho que é importante que o governo faça uma política pública que explique as intenções, as reformas e também explique que os direitos humanos, a luta contra a mudança climática continuará. Estou otimista, mas temos afazeres juntos”, afirmou o embaixador.
Pelo jeito, uma reunião esclarecedora com o general.
“Houve quebra do sigilo dos deputados? É óbvio que não”
Eduardo Gussem, procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, negou, nesta segunda-feira (21), que o Ministério Público do Rio (MPRJ) tenha quebrado o sigilo bancário de qualquer deputado ao apurar as informações constantes em relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf).
Escafedeu-se
A coluna do Lauro Jardim, de O Globo, informou que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, se escondeu em uma favela, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a coluna, em 7 de dezembro de 2018, um dia depois de Fabio Serapião, repórter de O Estado de S.Paulo, ter divulgado que Queiroz havia movimentado, de forma “atípica”, R$ 1,2 milhão (na realidade, depois veiculou-se que eram R$ 7 milhões) entre 2016 e 2017, o ex-assessor do filho do presidente desapareceu.
Somente no dia 20 de dezembro, Queiroz foi para São Paulo, com o objetivo de se internar no Hospital Albert Einstein, para tratar de câncer.
Foi justamente nessas duas semanas que separaram ambos eventos que Queiroz se abrigou em território dominado pela milícia no Rio.
Resumo do Brasil: Bolsonaro vendendo o país em Davos, Mourão no comando do Brasil e segundo o Lauro, o Queiroz sumiu!
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