A sucessão na Câmara de Vereadores de Blumenau

Muito dificilmente o vereador Célio Dias (PR) não assuma a presidência da Câmara Municipal no retorno aos trabalhos, em fevereiro. Faz parte do acordo que garantiu a eleição de Mário Hildebrandt (PSB) em 2014, dando uma rasteira no colega Beto Tribess (PMDB), que contava que outro acordo, firmado logo depois da eleição de Napoleão Bernardes (PSDB), no fim de 2012,  que garantiu dois anos de presidência para o petista Vanderlei de Oliveira.

mario hildebrandt celio dias

O presidente atual não esconde de ninguém sua vontade de ser candidato numa chapa majoritária neste ano.  Está otimista e percebe que pode construir uma aliança em torno do nome dele, se  colocando como uma via alternativa para ser prefeito. Caso não dê certo, será candidato à reeleição, apesar de deixar claro que se sente mais a vontade no Executivo em relação ao Legislativo.

Em caso de renúncia de Hildebrandt da presidência, é preciso fazer uma nova eleição. E como são vários os “gatos escaldados”, as conversas internas se dão para amarrar bem o acordo, para não ter surpresas. A eleição se dá por maioria simples e, sem fato novo, Dias, que não é candidato à reeleição , deve ser eleito facilmente.

A surpresa seria uma eventual candidatura de Beto Tribess, que só aconteceria com o aval do terceiro andar da Prefeitura. Entre pessoas ligadas ao presidente Hildebrandt existe essa preocupação, mas não deve acontecer, pela forte amarração com o bloco PSD-PSB-PR-SD.

 

 

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