A Prefeitura vai aportar os recursos necessários para que a Companhia Urbanizadora de Blumenau continuar prestando o serviço realizado hoje na cidade. Foi o que afirmou o presidente Emerson Antunes nesta quarta, 13.
Com quatro contratos vencidos nos últimos quinze dias, a URB precisa acertar as contas com a Previdência e a Receita Federal para prosseguir prestando o serviço para o Município. Até março vencem todos que estão em vigor hoje. Em 2015 teve refinanciamento da dívida, mas só a entrada foi paga, as demais prestações não. Assim a empresa não consegue as certidões negativas de débito, documentos necessários para prestar serviço público.
A URB é uma empresa de economia mista, onde a Prefeitura é a maior acionista, com 99%. Ou seja, é uma outra determinação jurídica para um órgão público municipal. Na vida prática, cerca de 720 trabalhadores fazem diariamente a manutenção das ruas da cidade e de alguns serviços públicos, como escolas, creches e cemitérios.
De acordo com Emerson, houve um entendimento do prefeito e de quem o cerca mais de perto sobre a prioridade que era preciso dar para a Companhia neste momento. O dinheiro já estaria carimbado e , sem ter ainda os dados consolidados, seriam necessários cerca de R$ 2 milhões de entrada e mais as prestações, segundo uma estimativa preliminar do presidente.
Emerson Antunes disse que houve um entendimento da função social da URB: “Eventualmente uma empresa privada poderia prestar o serviço, mas é preciso lembrar o papel social da empresa, com 45 anos de história, uma empresa pública, com mais de 700 funcionários”, afirmou, marcando posição frente uma possibilidade levantada por alguns membros da administração.
Sobre o edital lançado recentemente pela Prefeitura para contratar zeladores de escolas e CEIs, Emerson foi enfático: “Quem fará a zeladoria será a URB, é o que preveem os contratos a serem renovados”, destacando não ter conversado com a secretária de Educação, Helenice Luchetta. Imagina ter sido uma precaução da secretaria, uma espécie de plano B para uma eventual falta de prestação do serviço.
Não gostou e mais uma vez marca posição.
O Informe Blumenau vem acompanhando o assunto faz um tempinho. Confira aqui.
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