Na próxima quarta-feira, 20, o ginásio Sebastião Cruz, o Galegão, receberá um grande evento esportivo, atendendo as expectativas que justificam sua construção.
Receberá a partida entre a APAN Blumenau e Castro, do Paraná, válida pela segunda rodada da Superliga B de vôlei masculino. Uma forte mobilização está sendo feita pelas redes sociais para chamar os blumenaunses. O jogo começa às 19 horas e os ingressos custam R$ 10 e podem ser comprados na Brunetti Discos, Lights On, Restaurante Sabor Imperial, escola Barão e nas bilheterias do ginásio.
Na estreia, no último sábado, a APAN perdeu, mas voltou com um ponto. Jogando no interior de São Paulo, foi derrotada por 3 sets a dois, em partida bastante disputada.
Quando o Galegão foi entregue a população, em uma cerimônia com pompa que reuniu a então ministra Ideli Salvatti (PT) e o ex-prefeito João Paulo Kleinübing (PSD), imaginei que o esporte da cidade ganharia uma nova dimensão. Foi em 2012 e a nova estrutura chamava e chama a atenção pela beleza e imponência.
Mas até hoje não entendi porque, ao construir uma nova estrutura, os nossos administradores não pensaram maior. Por incrível que pareça, a cidade não pode receber torneios nacionais de handebol e futsal, por conta das medidas do ginásio, lembrando que nestas duas modalidades Blumenau é destaque. Ou seja, os tecnocratas construíram uma estrutura com dinheiro público sem pensar nos dois esportes que projetam a cidade país a fora.
Tudo certo, é passado, mas mostra como se planejam as coisas no setor público.
Agora, pelo menos temos o vôlei e uma meta. Trabalhar para colocar a equipe de Blumenau na elite brasileira. Por isso, uma grande festa esportiva está sendo organizada para esta quarta. A força da torcida pode fazer toda a diferença.
Vai ser legal. A APAN Blumenau jogava sempre no ginásio da escola Barão, com capacidade para 400 pessoas. Agora tem possibilidade de atuar para cerca de três mil, que é a capacidade do Galegão.
Já escrevi no Facebook que no Brasil tudo é feito em função de 4 anos, do calendário eleitoral. Se serve para uns 3 ou 4 anos, será feito. Se precisa ser feito para 20 ou 30 anos, só se tiver muita pressão, mas muita pressão mesmo de pessoas influentes na sociedade civil não políticos.