Falta de clima para a votação da Previdência
Após a chegada da proposta dos militares para a reforma da Previdência, a expectativa era de que a tramitação do projeto destravasse na Câmara, mas o contrário aconteceu e a articulação se agravou.
Até o partido do presidente, o PSL, diz não se considerar da base de apoio do governo. O desgaste chegou ao próprio partido, que segundo o deputado delegado Waldir “não é subordinado ao Executivo”.
Outros deputados dizem que só o PSL é base do governo.
Bem no fim, Bolsonaro está sem base e vai tem que ser o político que foi por mais de 20 anos.
Rodrigo Maia deixa a articulação pela Previdência
Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, irritado com um post de Carlos Bolsonaro, procurou interlocutores do governo para alertar o presidente. Maia se irritou de tal maneira que ameaçou deixar a articulação pela aprovação da reforma da Previdência.
Carlos compartilhou nas redes sociais a resposta do ministro Sérgio Moro à decisão de Maia de não priorizar o pacote anticrime. “Há algo bem errado que não está certo!”, escreveu o vereador.
O texto acompanhava a nota do ministro, divulgada na noite de quarta-feira (20), rebatendo ataques de Maia à insistência em apressar a tramitação da proposta.
Nesta sexta-feira (22), Maia afirmou a Paulo Guedes que fará “nova política”. E que ela se resume a não fazer nada e esperar aplausos das redes sociais.
Disse também que o papel de buscar articulação com o congresso é trabalho do executivo e não do presidente da Câmara. Disse ainda que vai continuar ajudando, que a reforma da Previdência é fundamental e que não abre mão dela.
Com informações da Jovem Pan e Folha
STF em alerta
O Supremo Tribunal Federal – que já não anda bem junto com a opinião pública – está em alerta com rumores de uma delação premiada que pode atingir, ainda que de forma indiretamente, o ministro Luiz Fux.
Nesta sexta-feira (22), a Veja revelou a existência de um anexo na delação do empresário Jacob Barata, conhecido como o “Rei do Ônibus” do Rio de Janeiro, diz que um ex-assessor de do ministro do STF teria sido o destinatário de uma propina de milhões de reais para influenciar uma decisão judicial.
Com informações da Mônica Bergamo.
Iolene Maia fora
Anunciada para comandar a Secretaria-Executiva do MEC, Iolene Maia de Lima, afirmou por meio do Twitter que está fora da pasta.
Iolene foi anunciada por Ricardo Vélez, mas não chegou a ser nomeada.
O episódio foi visto como mais um desdobramento da queda de braço dentro do MEC, entre a ala ligada aos militares, os ex-alunos de Olavo de Carvalho e o quadro ligado ao Centro Paulo Souza, de São Paulo.
Na pasta, sete pessoas demitidas em uma semana.
A importância de Damares
Durante uma transmissão ao vivo no Facebook, direto de Santiago no Chile, onde está, Jair Bolsonaro disse que a ministra Damares Alves é “uma ministra com importância não muito grande”.
“Quero deixar bem claro que qualquer decisão minha eu ouço qualquer ministro da área. Não tomo sozinho, até porque eu posso errar. Eu tenho que ter responsabilidade”, disse o presidente. “Até com Damares, que é uma ministra com importância não muito grande, mas tem importância. A Damares é um ministra que trata a questão da família, direitos humanos, eu conto com ela e está fazendo um trabalho excepcional no seu ministério”, afirmou.
Com informações do Valor
Resumo do Brasil: Falta de clima e articulação pela reforma da Previdência, STF em alerta por delação, Iolene Maia fora e a importância de Damares para o governo.
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