A posse de Leandro “Índio” da Silva (PSDB) como intendente da Vila Itoupava, no sábado, tem um caráter simbólico importante, pelo o que ele é e o que ele representa. A quantidade e a representatividade dos presentes na Sociedade Primavera confirma isso.
Já escrevi, Índio é um tecnocrata da política, no bom sentido. Ocupa espaços pela inserção partidária, mas principalmente pelo caráter técnico de sua atuação, ele que é administrador. Assume a intendência por competência e afinidade com a vaga, ele que estava ocupando o cargo como interino desde novembro passado, com o incidente pessoal que afastou Erno Bublitz.
Entre os presentes, os ex-prefeitos Dalto dos Reis (MDB), que restaurou o prédio da Sociedade, o ex-prefeito Felix Theiss, o prefeito de Timbó, Jorge Kruger (PP), o vice-prefeito de Camboriú, Ramon Jacob (PSB), o ex-senador Dalirio Beber (PSDB), o presidente da Câmara, Marcelo Lanzarin (MDB) e, é claro, o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) e vários colegas da Prefeitura.
Merece menção a presença de tucanos que já ocuparam cargos importantes no governo Napoleao Bernardes, mas que não continuaram na gestão Mario Hildebrandt: Maria Regina Soar, Mauricio Goll, Jean Havenstein, José Abel do Nascimento e Valdair Matias.
Exceto Erno Bublitz, que prossegue em tratamento de saúde no Hospital Santa Isabel, todos os ex-intendentes vivos prestigiaram o único Intendente da história que não tem um sobrenome alemão. É representativo.
A Intendência Distrital, uma espécie de sub-prefeitura, historicamente tem importância secundária nos governos. O desafio de Leandro Índio da Silva é continuar inserindo a Vila Itoupava na vitrine e chamando a atenção da cidade para suas potencialidades, vendendo o charme local como produto turístico e assim conquistando novos investimentos.
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