Após derrotas e pela reforma, Bolsonaro se rende à “velha política” e deve oferecer cargos

A velha política

Poucos dias para completar cem dias de governo e apostar em alianças com frente parlamentares, Bolsonaro se rendeu à chamada “velha política” e vai se reunir, a partir desta quinta-feira (04), com dirigentes de 11 partidos para convidá-los a integrar a base de sustentação do governo no Congresso.

Nesse vácuo de comunicação, o centrão/blocão (lembram?) se reorganizou e agora tem força para negociação.

Chega de mitagem!

Com Alckmin já foi

Nesta linha de encontro com líderes de partidos, Bolsonaro encontrou Alckmin (PSDB) nesta quinta-feira. Após o encontro, o tucano rebateu o discurso contra a velha política feita pelo presidente.

“Não existe nova e velha, existe boa e má política. A boa política não envelhece”, disse o presidente nacional do PSDB.

O tucano ainda afirmou que o partido manterá a posição de independência, “não há nenhum tipo de troca, não participaremos do governo, não aceitaremos cargos do governo, e votamos com o Brasil”.

Bolsonaro começa a se reunir com partidos de centro para viabilizar a sua reforma para a Previdência na Câmara e Senado.

Com informações da Folha

Militares e o ministro da Educação

A declaração do ministro da Educação de que os livros precisam ensinar que 1964 não registrou um golpe, irritou a cúpula militar e deve o fim para Ricardo Vélez.

A Folha apurou que militares da ativa e do núcleo do governo acreditam que a declaração é apenas uma tentativa de Vélez em agradar o presidente e se manter no cargo.

Deve chegar aos ouvidos do presidente a insatisfação com o ministro.

Na queda de braço, Vélez deve pensar na sua mudança.

Adiamento

Dias Toffoli, presidente do STF, adiou o julgamento sobre a prisão de condenados em segunda instância. Segundo alguns jornais, o medo de Toffoli é a repercussão de uma eventual saída do ex-presidente Lula da cadeia.

Mourão em silêncio de novo

Os comentários do vice Hamilton Mourão – que muitas vezes são contrários ao presidente -, levaram pessoas na cúpula do Exército a tentar convencê-lo a evitar afirmações sobre atos ou palavras de Jair Bolsonaro.

O entendimento é que parte da imprensa estimula Mourão a fazer declarações polêmicas que só alimentam o clima de desconfiança no Palácio do Planalto.

Com informações de O Antagonista

Resumo do Brasil: pela reforma, Bolsonaro se rende à “velha política”, o presidente já se reuniu com Alckmin, os militares e o ministro da Educação, adiamento sobre a prisão em segunda instância e o silêncio que esperam do Mourão.

3 Comentário

  1. Poucos torcem contra o governo Bolsonaro , só os doentes do PT , PSOL e o resto dos partidos esquerdistas que perderam a teta do governo , Se fossem brasileiros , torceriam para dar certo e nao fazendo chororo .

  2. Nao sou partidario , sempre torci para que os governos de Lula e Dilma descem certo , pois afetaria a mim e minha familia . Torcer contra somente por torcer e coisa de gente pequena .

  3. Então tá. Vai começar a distribuição de cargos no governo federal. Parece que até a esquerda está pedindo, a carceragem da polícia federal em Curitiba.

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*