Na quarta-feira da semana passada, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), perambulou por Brasília. Como Blumenau não elegeu deputado federal, suas (poucas) referências na capital federal são Rogério Peninha Mendonça (MDB) e Gilson Marques (NOVO).
São dois perfis bastante diferentes.
Peninha é veterano na política, onde obteve seu primeiro mandato em 1988, como vice-prefeito de Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí. Está no seu terceiro mandato como deputado federal. É da base governista do governo Jair Bolsonaro (PSL), de quem é amigo e um dos principais interlocutores para SC.
Gilson é advogado e empresário e está na sua primeira experiência como político, já garantindo vaga para a Câmara, sendo a maior surpresa da última eleição para o parlamento no estado. Seu partido também apresentou candidatos pela primeira vez em 2018.
Os dois tem visões e posturas diferentes na política.
Gilson tem pautado sua atuação pela transparência e pela redução de despesas do seu mandato e tem participado ativamente de debates macros, em especial, o da Reforma da Previdência.
Peninha faz o trabalho formiguinha, de tentar obter intermediar pleitos de prefeitos e vereadores de cidades catarinenses, em especial do Vale do Itajaí. Marca conversas e audiências na capital federal, orienta e acompanha projetos e busca encaminhar emendas.
Gilson Marques não concorda com a forma de distribuição de emendas e não se considera um deputado de Blumenau ( ele que é de Pomerode) ou do Vale e sim de Santa Catarina. Parece não ter muita paciência com o jogo da política “tradicional” ou política “real”, sem aqui fazer juízo de valor.
Peninha é o pragmático, Marques o sonhador, talvez utópico. Cada um com suas convicções e suas verdades.
Qual perfil que você considera mais importante para te representar como eleitor?
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