Por Aroldo Bernhardt – Professor
Embora no mundo se produza hoje uma quantidade de comida suficiente para alimentar as 7,7 bilhões de pessoas, mais de 820 milhões (10,8% da população mundial) ainda passam fome, constatando o aumento da insegurança alimentar pelo terceiro ano consecutivo.
Na América Latina e no Caribe, o número de pessoas subnutridas chegou a 42,5 milhões, com prevalência de famélicos na América do Sul, onde cerca de 5,5% da população está nessa situação.
A desaceleração das economias da região, a redução na receita das famílias, o crescente aumento no desemprego, a par da enorme concentração de riqueza explica em grande parte esse fenômeno desumano e cruel, inaceitável em pleno século XXI.
E aparentemente paradoxal, na contramão da fome, o relatório (“O estado da segurança alimentar no mundo” da ONU) também apontou que a obesidade cresceu na população da América Latina e Caribe. Aliás, A obesidade tornou-se, nos últimos anos, um dos maiores problemas de saúde pública do mundo.
Entretanto não há incompatibilidade entre fome e obesidade, tudo tem a ver com alimentação saudável e em quantidade adequada. A fome de fato ocorre por carência enquanto a obesidade tem muito mais ligação com a qualidade da alimentação do que propriamente a quantidade (entre muitos outros fatores).
A ingestão desbalanceada de carboidratos industrializados em detrimento do consumo de carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis, bem como a ingestão inadequada de vitaminas, de sais minerais etc. são fatores do aumento de peso.
Bem, que fique claro que o fenômeno é complexo e merece uma abordagem técnica e científica.
Mas, toda essa peroração levou-me a pensar sobre a nossa cerveja de cada dia e da sua possível relação com o tema. É assunto de extrema importância porque, afinal de contas, somos a Capital Nacional da Cerveja.
Além disso, alguns dos acontecimentos mais importantes na história da ciência, da tecnologia e da civilização devem créditos a essa bebida extremamente popular. Por exemplo, com a ajuda do apreciado líquido fermentado, o homem deixou de ser nômade e atravessou continentes.
E, não podemos esquecer que a busca pela perfeição de uma das bebidas mais antigas produzidas pelo ser humano também trouxe avanços fundamentais para a ciência moderna. Não é à toa que nomes como James Joule e Louis Pasteur – cientistas que trabalharam para a indústria cervejeira – são obrigatórios nos livros didáticos de hoje.
Voltando a questão da obesidade, nos papos de boteco sempre aparece a questão da “barriguinha de cerveja”. Cerveja engorda, reclamam que somos obesos porque a cerveja contém excesso de carboidratos que são transformados em açúcar e por aí afora. Ok, mas até aquelas “sem álcool? E como resistir a uma “gelada”? Por que dentre tantas coisas novas ainda não inventaram uma cerveja que não engorda?
Acho que temos que nos dedicar a esse dilema “existencial” com urgência. E tem que ser aqui, porque somos o “lócus” da diversidade étnica e cultural. Temos festas religiosas e “pagãs” como a “Oktoberfest” e a fantástica “Festitália”, eventos que fazem da cidade um enclave de civilidade, abertura, alegria e … muita cerveja!
Ein Prost! Applausi e Salute! Um viva a um “pão líquido” saudável!
Fome? Sim, onde a esquerda golpista chega trás ódio, preconceito, destruição, miséria, pobreza e FOME!
Exemplos clássicos: Venezuela e Cuba.
O socialismo não deve ser confundido com estatização, mas como socialização da política; defende que precisamos construir formas de propriedade privada e de propriedade estatal, de cooperativas e, sobretudo, de estabelecer mecanismos de regulação que possam direcionar o crescimento da economia em benefício da maioria.
O verdadeiro socialista se preocupa com o meio ambiente de forma estratégica, para o desenvolvimento em harmonia com a sobrevivência do mundo. Preocupa-se com a socialização do conhecimento, entende que a comunicação constitui um bem público e o como tal deve garantir a liberdade de imprensa, com a adoção de mecanismos combinados de comunicação pública, privada e comunitária.
O verdadeiro socialista acredita na diversidade étnico-religiosa e quer contribuir para a paz mundial, que passa pela paz individual e na família, paz que viabilize o diálogo, que incentiva o debate em torno das ideias, sem combater o pensador.
Caro Aroldo, suas ideias são até louváveis em defesa do socialismo.
Porém, o socialismo baseado no comunismo marxista ainda atuante no mundo, é cruel e irracional.
Na verdade, as coisas não acabaram como Marx previu. A sociedade socialista não evitou o absolutismo moral cristão. E as falácias da ética de “o fim justifica os meios” são infames.
O marxismo até apresenta um idealismo admirável de objetivos (utopia), mas demonstra um registro miserável de realizações. A realidade nos países marxistas levou milhões mais para perto do inferno que para o paraíso. Embora o objetivo da comunidade perfeita seja desejável, o meio revolucionário de atingi-lo resultou numa destruição em massa inédita na história humana. Do ponto de vista cristão, o meio de transformar a humanidade não é a revolução, mas a regeneração do homem interior pelo Evangelho de Jesus – o verdadeiro socialista comunista!
Sobre a fome o aparente paradoxo é que, no mundo a obesidade supera a fome, isso por alimentação inadequada. Entretanto a fome é muito preocupante ainda, em todos os países, inclusive no Brasil..
https://nacoesunidas.org/fome-aumenta-no-mundo-e-atinge-820-milhoes-de-pessoas-diz-relatorio-da-onu/
Prezado, sim, apesar de todo conhecimento, tecnologia e modernidade do homem; a fome é apenas mais uma das mazelas já previstas nas Escrituras judaico-cristãs que ocorreriam nos últimos tempos na Terra. Porém, tal profecia não isenta o homem de sua culpa!
Entendo que o detalhe mais importante desse artigo tem a ver com o “pão líquido”. De que se trata de uma alimento não há dúvida, tanto é assim que na Alemanha a cerveja faz parte da cesta básica, entretanto é preciso observar que existem alimentos não saudáveis (embora muito apreciados). Por isso a ideia de uma cerveja “low carb” (baixo teor de hidratos de carbono) é muito bem vinda.
Prezado Aroldo, muitas pessoas que tentaram fazer a dieta “low carb” – baixo consumo de carboidratos – reclamaram depois de nervosismo, agitação, stress, ansiedade… o filho de minha prima é um exemplo.
Mas segundo estudos, o consumo de um pouco de vinagre DE MAÇA restringiria os malefícios do excesso de carboidratos no organismo; além dos inúmeros outros benefícios deste vinagre.
Sds.