Se tem uma coisa que não me pertence é a discriminação, o preconceito. Mas, sobre a participação de atletas transexuais em competições esportivas, ou melhor, pessoas que nasceram homens competir em torneio de equipes femininas, caso que ganhou repercussão nacional com a atleta Tiffany, que disputa a Liga Nacional de Vôlei Feminino, confesso que tendo, de forma leiga, a entender que levam vantagem.
Mas sem embasamento cientifico, apenas acompanhando a distância este tema.
O deputado estadual Ricardo Alba (PSL) protocolou na Assembleia Legislativa, um projeto que estabelece o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no Estado. Atendendo à demanda de atletas do sexo feminino, a ideia busca impedir que transexuais disputem competições esportivas na categoria do sexo oposto, diz a defesa do projeto, que tramita nas comissões antes de ir à plenário para votação.
“Uma pesquisa mais profunda sobre o tema mostra que a questão é fisiológica: um homem e uma mulher são diferentes em sua formação física devido aos hormônios, inclusive à quantidade de testosterona”, revela o deputado, ao afirmar que isso muda a estrutura óssea, muscular, pulmonar, cardíaca… enfim, diferencia de forma cabal homens e mulheres quanto à capacidade do corpo para o esporte. Ainda que um homem, que queira virar mulher após adulto, diminua os níveis de testosterona para ficar dentro dos limites exigidos pelos organismos esportivos internacionais, a diferença de força corporal conquistada ao longo da formação física é suficiente para levar grande vantagem em competições esportivas.
Alba ressalta que não tem nada contra a ideia, por exemplo, dos transexuais formarem uma liga própria. “O que não pode é um homem disputar contra as mulheres, pois a vida física hormonal lhe dará enorme vantagem contra as suas concorrentes”. O deputado acredita que a aprovação do projeto será de extrema importância para o esporte catarinense e, por consequência, para toda a sociedade. “Manteremos o sonho das meninas de serem reconhecidas, também, pelos seus valores esportivos”.
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