Deputado Ricardo Alba, o “espaçoso”

É assim desde que Ricardo Alba ganhou visibilidade em Blumenau durante os protestos nacionais de 2015, que culminaram com o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT).

Desde lá despertava amor e ódio e usarei estes sentimentos para, exageradamente, analisar a relação de Alba com a opinião pública e entre seus pares da política.

Qualquer postagem sobre ele gera interesse, não é a toa que foi o deputado estadual mais votado de Santa Catarina. É certo que Ricardo Alba surfou na onda Bolsonaro, mas foi uma onda que ele ajudou a construir desde o começo. Teve papel de destaque na defesa do então candidato presidencial e é possível dizer que foi eleito por méritos próprios.

Tanto na Câmara Municipal, eleito vereador pelo PP, quanto agora na Assembleia Legislativa, tem atuação marcada pela contundência dos discursos e a defesa de posições que vão ao encontro dos interesses de seu eleitor.

Defende posições polêmicas, mas segue suas convicções morais e ideológicas e acaba fazendo média com o público conservador, falando o que eles querem ouvir.

Não foge do trabalho e, com pouco tempo na vida pública, se tornou a principal referência política de Blumenau e do Vale do Itajaí na interlocução com o Governo do Estado. Teve papel importante na vinda de recursos para o custeio do Hospital Santa Isabel, criou um projeto tornando Blumenau capital estadual dos transplantes e outros sete, em cerca de oitos meses de atuação como deputado.

É nome forte para a eleição de 2020 em Blumenau, juntamente com o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido).

O fato de ser pré-candidato e seu estilo que incomoda muito os colegas e adversários, o torna vidraça, recebendo “estilingadas” de todos os lados, muitas inclusive vindas de “fogo amigo”.