Em 2007, o Hospital Santo Antônio credenciou-se para realizar transplantes ósseos e de tecido e músculo ligamentar. O credenciamento para este tipo de procedimento é bastante complexo e exige profissionais do corpo clínico com experiência comprovada na realização destes procedimentos. Desde então, o hospital já realizou 120 transplantes, sendo a grande maioria utilizados em cirurgias ortopédicas de troca de prótese do quadril.
O médico ortopedista e traumatologista Dr. Rodrigo Monari, que compõe o corpo clínico do hospital, explica que o Hospital Santo Antônio se diferencia de outros serviços, pois, atualmente é um centro de referência em cirurgia ortopédica, com equipes em todas as áreas da ortopedia. “Nós somos o hospital que mais realizou transplantes ósseos no Estado, possuímos uma equipe multidisciplinar e capacitada. Prova disso são os excelentes resultados obtidos nas cirurgias”, relata.
Em Santa Catarina, existem apenas cinco hospitais credenciados para realizar este tipo de procedimento, e o Santo Antônio recebe pacientes de diversas regiões do Estado e do país, como Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Monari comenta que, em Blumenau, o transplante ósseo pode ser realizado em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e também da rede privada.
Tipos de atendimento e recuperação
Os atendimentos geralmente são feitos por conta de sequelas de acidentes graves, perda de tecido ósseo e necessidade de reconstruções ligamentares complexas. Porém, a principal indicação é para a reconstrução articular, quando se realiza a troca de prótese do quadril e joelho. “Após um determinado período, o osso onde a prótese do quadril ou joelho está implantada sofre lesões que impossibilitam a colocação de uma nova prótese, neste momento existe a necessidade de realizar o transplante ósseo”, explica o especialista.
O material para realizar os procedimentos é proveniente de banco de tecidos, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo. Após o transplante ósseo, há possibilidade de recolocar novas próteses, fazendo com que os pacientes consigam voltar a caminhar, aliviando as dores e retornando às suas atividades normalmente.
Monari explica que a recuperação depende do grau de reconstrução articular necessária, mas, com as técnicas avançadas de reconstrução, o paciente já pode sair do leito e andar no dia seguinte após a cirurgia.
Fonte: Presse Comunicação
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