Dez meses se passaram do Governo Bolsonaro (PSL) e parece que o humor virou na Prefeitura de Blumenau, que nesta terça-feira, 29, soltou um release criticando a falta de repasses federais para três contratos vigentes na cidade. Lembrando que o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido), vira e mexe, faz manifestação de apoio ao presidente.
Entre as obras paradas, estão a construção de uma Ponte no Garcia, à continuidade das obras nas Marginais da Via Expressa e à pavimentação de uma via na Vila Itoupava.
Além das várias visitas realizadas pelo prefeito Mário Hildebrandt em Brasília, o município também buscou apoio juntos a diversos parlamentares catarinenses para auxiliar nas tratativas.
“Assim como aconteceu na Educação, tivemos o contingenciamento de recursos para a infraestrutura. Os valores já estavam previstos dentro do orçamento, com projetos encaminhados e aprovados pelos municípios. Agora, seguimos na tentativa de liberar esses valores que farão toda a diferença para obras em nossa cidade”, explica Hildebrandt.
Sobre a recente liberação de recursos para os CEIs, leia aqui.
Confira os contratos afetados
O contrato mais significativo, em termos de valores, junto ao governo federal é o enquadrado no Orçamento Geral da União (OGU) e que contempla investimentos de R$ 17,8 milhões. O contrato nº 842262/2016 prevê a construção da Ponte na Rua Maria Cavilha, no Distrito do Garcia, entre outras obras previstas para a Região Sul.
Em compasso de espera também está o contrato número nº 825303/2015, que viabilizaria as obras nas Marginais da Via Expressa, com investimentos previstos de R$ 1,4 milhão. Os trabalhos já tiveram 50% dos seus serviços executados e agora aguardam a liberação dos recursos para sua continuidade. Já na Rua Saxônia, no Distrito Vila Itoupava, as obras nem chegaram a iniciar. O contrato nº 840665/2016, que prevê R$ 1 milhão para a pavimentação asfáltica da via segue bloqueado e sem expectativa de liberação.
Para a dupla Bolso-Alba quanto pior, melhor, já que o prefeito Mário é concorrente para as eleições 2020.