Jair Bolsonaro afirmou hoje, 30, que está conversando com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que o porteiro do condomínio que citou o presidente na investigação sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, preste um novo depoimento à Polícia Federal.
A ação não tem embasamento legal. O órgão é subordinado ao Planalto, mas o Presidente da República não tem o direito de interferir numa investigação da Polícia Federal.
“O porteiro ou se equivocou, ou não leu o que assinou. Pode o delegado [da Polícia Civil] ter escrito o que bem entendeu e o porteiro, uma pessoa humilde, né, acabou assinando embaixo. Isso pode ter acontecido. Estou conversando com o ministro da Justiça, o que pode ser feito para a gente tomar, para a polícia pegar o depoimento novamente. O depoimento agora desse porteiro pela PF”, declarou.
De acordo com a edição de ontem, 29, do Jornal Nacional, o porteiro do condomínio contou à polícia que, horas antes do assassinato da vereadora e do seu motorista, em 14 de março do ano passado, um dos suspeitos do crime, Élcio de Queiroz, entrou no local dizendo que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. No entanto, os registros da Câmara confirmam que Bolsonaro estava em Brasília.
Com informações: UOL
Seja o primeiro a comentar